A comercialização de sacos de lixo aumentaram 30% na capital paulista após a proibição das sacolas plásticas nos supermercados, é o revela um relatório da Embalixo. O acréscimo foi registrado em relação a janeiro deste ano, quando começaram as restrições.
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Os supermercados de São Paulo pararam de distribuir as sacolas no dia 4 de abril. Para levar as compras, o consumidor precisa trazer uma sacola retornável de casa ou comprar uma no balcão. A única alternativa gratuita proporcionada agora aos consumidores são as caixas de papelão.
O maior acréscimo, de acordo com Rafael Costa, diretor comercial da Embalixo, foi registrado nos sacos de lixo produzidos à base de cana-de-açúcar. “Esse tipo de produto já vinha sendo mais procurado antes do fim das sacolinhas, por causa da maior conscientização do consumidor”, afirma.
A proibição das sacolas plásticas na capital ainda tem feito com que as companhias que se dedicavam à produção desses produtos ampliasse seu portfólio. Desde o final do ano passado, a Extrusa-Pack passou a produzir sacolas retornáveis, feitas de polietileno.
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“Como muitos supermercados não estão mais comprando sacolas plásticas, a procura por esse tipo de produto [retornáveis] tem aumentado bastante”, diz Gisele Barbin, gerente comercial da empresa. A empresa ainda fabrica sacolas biodegradáveis.
90% dos supermercados baniram as sacolas
De acordo com a Associação Paulista de Supermercados (Apas), 90% dos supermercados da metrópole baniram as sacolas descartáveis, desde o início de abril. Além de São Paulo, outros estados, como Belo Horizonte e Espírito Santo, também deixaram de distribuir as sacolas.
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