Fim de sacolas plásticas impulsiona ‘aluguel’ de retornáveis

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As sacolas plásticas deixarão de ser distribuidas em São Paulo (Foto: Divulgação)

Com o fim das sacolas plásticas nos supermercados do Estado de São Paulo, a Associação Paulista de Supermercados (Apas), anunciou no último dia 3 de abril, que pretende implantar um projeto de “aluguel” de sacolas reutilizáveis. A ideia é simples: o consumidor pode adquirir uma sacola e, quando voltar à loja, devolvê-la e pegar seu dinheiro de volta (ou abater o valor de sua compra).

“O cliente que está do nosso lado é aquele que usa a reutilizável. Só que, nesse processo de adaptação, ele às vezes esquece a sacola. É nele que estamos pensando”, afirmou João Galassi, presidente da Apas. A instituição ainda não sabe que tipo de sacolinhas vai ser usada no sistema vai e vem. “Os detalhes serão discutidos na segunda-feira (9 de abril)”, afirmou Galassi.

As salocas haviam sido retiradas dos mercados de São Paulo em janeiro, mas a decisão foi revigada (Foto: Divulgação)

O acordo que a partir dessa quarta-feira retira dos supermercados as sacolinhas plásticas para embalar os produtos adquiridos pelos consumidores, foi firmado no ano passado e chegou a entrar em vigor em janeiro de 2012, mas acabou adiado por um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) diante da suposta falta de preparo de lojistas e consumidores.

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“Reduzir o uso das sacolinhas é fundamental para abrandar seus impactos ambientais”, disse Felipe Zacari Antunes, gerente de Sustentabilidade do Walmart, rede afiliada à Apas. “Para começar, não é uma ideia da Apas. É um movimento do consumidor consciente do mundo todo. Se não fosse um movimento global, não estaríamos encampando”, explicou Galassi.

Os sistemas de sacolas "vai e vem" poderá ganhar força nos mercados paulistas (Foto: Divulgação)

Alguns consumidores achavam que as sacolinhas plásticas eram fornecidas aos clientes obrigatoriamente, no entanto, os lojistas a distribuíam como forma de cortesia. Por esse motivo, a cobrança por sacolas retornáveis ou de plástico ecologicamente corretas é aceitável, e está dentro da lei. Se o consumidor não quiser comprar o produto fornecido nos mercados para carregar as compras, pode levar caixas de papelão de casa, ou até sacolas de tecido e carrinhos similares aos utilizados em feiras.

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