Integrantes do Charlie Brown Jr. montam nova banda

Ainda de luto pela morte do vocalista da banda Charlie Brow Jr, Champignon (baixista), declarou no calor da emoção que a banda acabaria após isso. Surgiram especulações sobre um possível retorno de Marcão (guitarra), Thiago Castanho (guitarra) e Bruno Graveto (baterista) com Champignon no vocal. Porém, nunca confirmaram o retorno do Charlie Brow Jr aos palcos.

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Agora, os quatro remanescentes da banda órfã de Chorão anunciaram um novo projeto. Na manhã dessa quinta-feira, 11 de abril, houve a confirmação, sendo que mais detalhes serão dados somente na gravação do programa Altas Horas, da Rede Globo, que acontece nessa tarde. Tudo que se sabe é que o grupo vai se chamar A Banca.

Morte de Chorão

No dia 9 de abril Chorão completaria 43 anos. Porém, no dia 6 de março o músico foi encontrado morto em seu apartamento em São Paulo. Na quinta-feira (4 de abril) o laudo necroscópico da Polícia Técnico-Científica de São Paulo concluiu que o cantor foi morto por uma overdose de cocaína. No apartamento de Chorão foram encontradas drogas e remédios de ansiedade.

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De acordo com o exame toxicológico número 5054/2013 do Instituto Médico-Legal (IML), o cantor apresentava 4,714 microgramas de cocaína por mililitro de sangue. Segundo os peritos, foi possível concluir, a partir dos testes, que a causa do óbito foi “intoxicação exógena devido à cocainemia”.

O laudo necroscópico sobre a morte de Chorão foi anexado ao inquérito da Polícia Civil. Depois da finalização do inquérito, a documentação será encaminhada ao Fórum da Barra Funda para apreciação do Ministério Público e da Justiça e pode ser arquivado.

Depressão, drogas e solidão

Já fazia um certo tempo que Chorão tinha voltado a utilizar drogas, o que seria o motivo de sua separação. Sem a esposa ao seu lado, o músico caiu em depressão e dizia em vários momentos que sentia-se sozinho. Amigos e familiares não acreditam que Chorão tenha ingerido drogas propositalmente para morrer, mas que ele tenha perdido o controle e a noção do perigo de seus atos.