Carência de ômega-3 pode acelerar envelhecimento do cérebro

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Imagem: (Foto Divulgação)

Pessoas que têm uma alimentação desprovida de ômega-3, gordura normalmente encontrada em peixes, azeite, castanha e linhaça, podem apresentar envelhecimento precoce do cérebro. É o que afirma uma pesquisa conduzida pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, a carência desses alimentos, gera mais cedo problemas como perda de memória e o perda de capacidades cognitivas. A pesquisa foi divulgada no inícios da semana na revista Neurology.

Para chegar nessa conclusão, foram avaliados 1.575 pessoas entre 67 e 76 anos que não apresentavam nenhum indício de demência. Os voluntários foram submetidos a uma série de exames, como ressonância magnética no cérebro, medição da função mental, da massa corporal e dos níveis de ômega-3 nas células sanguíneas.

Ao final da análise, as pessoas que apresentaram as menores taxas de ômega-3 tinham 25% menos quantidade da gordura no sangue do que aqueles que demonstraram maior presença de ácido graxo. E mais, os participantes carentes de ômega-3 ainda demonstraram menor volume cerebral nas ressonâncias magnéticas e resultados inferiores dos exames de memória visual e função executiva do cérebro, como decisão de problemas e disposição de pensar em diferentes coisas ao mesmo tempo.

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 “O volume cerebral das pessoas que consumiam menos ômega-3 era inferior ao daquelas que tinham mais níveis do nutriente nas células, mesmo em indivíduos livres de demência. E essa diferença no cérebro foi equivalente a um processo de envelhecimento cerebral dois anos mais avançado”, afirma o coordenador do estudo, Zaldyn Tan.

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