Ataque de asma: o que fazer

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Os ataques de asma são complicações muito temidas que surgem de uma hora para outra, provocando grande preocupação até mesmo em quem já está habituado às crises. Essas urgências médicas estão entre as principais causas de consultas clínicas em pronto socorro e podem, nos casos mais graves, levar à morte.

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Importância do tratamento precoce

Vale ressaltar que cada situação é um caso diferente, pois diversos fatores podem estar envolvidos, influenciando a gravidade do quadro. Na grande maioria das vezes, os episódios são leves e acabam sendo controlados com uso de medicação broncodilatadora em baixas doses; entretanto, casos com alto risco podem necessitar de internação em Centro de Tratamento Intensivo (CTI) ou até mesmo o uso de respirador artificial.

O atendimento eficiente proporciona uma resolução rápida da crise asmática, diminuindo as chances de complicações. Por isso é fundamental que o indivíduo asmático saiba reconhecer os sinais indicadores de crise em fase inicial, além de aderir de maneira correta o tratamento recomendado pelo médico.

Os primeiros sintomas são desconforto respiratório e tosse seca

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Quadro clínico

A crise de asma se caracteriza, inicialmente, por desconforto respiratório e tosse seca, que são o resultado do broncoespasmo (diminuição do calibre das vias aéreas). É comum a ocorrência de sibilos (chiado no peito), falta de ar e incapacidade de pronunciar frases completas, como sinais tardios.

Os fatores que indicam extrema gravidade e por isso merecem total atenção são sudorese difusa, cianose perilabial e ungueal (lábios e base de unhas adquirem coloração azulada) e falta de ar em repouso, e requerem a procura imediata de um serviço de urgência e emergência, para hospitalização.

O tratamento de manutenção adequado é fundamental para evitar crises

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O que fazer na crise

Mediante o reconhecimento de uma crise é necessário usar de artifícios para interrompê-la imediatamente. Os medicamentos de primeira escolha são os broncodilatadores de curta duração, preferencialmente o salbutamol ou fenoterol, que deve ser usado em intervalos de 20 minutos até a melhora dos sintomas. Se após 3 aplicações de qualquer um dos medicamentos não ocorrer melhora da crise, é necessário procurar atendimento médico imediato. Em alguns casos, pode ser associado o brometo de ipratóprio em spray ou nebulização (inalação).

Outros medicamentos como salmeterol e formoterol, apesar de serem excelentes broncodilatadores, não devem ser usados em situações de crise porque demoram a fazer efeito, ficando reservados para o tratamento de manutenção, ou seja, quando o indivíduo encontra-se fora de crise.

Mediante qualquer dúvida, é necessário uma consulta médica

Por ser uma entidade perigosa e que pode cursar com risco de vida em determinadas situações, é indispensável que o portador de asma saiba identificar sinais indicadores de crise eminente, para que as atitudes necessárias sejam tomadas, impedindo a progressão do problema. Sempre que houver dúvidas, é necessário agendar uma consulta médica para que sejam esclarecidas, prevenindo intercorrências.

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