Saiba como trocar o silicone pelo SUS

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No Brasil, 371 hospitais públicos vão realizar a troca da prótese.

Só no Brasil, 25 mil próteses mamárias da marca PIP foram usadas nas cirurgias de aumento de seios. Depois que houve o alerta de “recall” na França e em outros países, o Ministério da Saúde também está tomando providências para a retirada do silicone prejudicial à saúde.

Para dar conta do grande número de mulheres que precisam ser submetidas à cirurgia de remoção, o SUS (Sistema Único de Saúde) vai dispor de 371 hospitais públicos. As usuárias de próteses da marca Rofil também serão atendidas por cirurgiões plásticos gratuitamente para que seja feita a troca do silicone danoso.

Os efeitos colaterais causados pelas próteses já afetam algumas mulheres, como a calcificação e o rompimento. Em todo caso, o Ministério da Saúde recomenda que a troca seja realizada na clínica responsável pelo implante. Somente se o serviço estiver inacessível a usuária terá que procurar um dos 371 hospitais associados ao SUS.

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As cirurgias reparadoras serão por conta do Sistema Único de Saúde. Desta forma, quem está longe do estabelecimento onde implantou a prótese pode procurar qualquer unidade do SUS para fazer uma avaliação do quadro. Em seguida, os médicos deverão fazer o encaminhamento para um dos hospitais autorizados, levando em conta as cirurgias de alta e média complexidade.

Confira a lista de hospitais para trocar silicone pelo SUS.

Sobre as próteses de silicone

25 mil brasileiras utilizaram silicone da PIP.

As próteses mamárias de silicone da marca PIP estão causando polêmicas no mundo das cirurgias plásticas. O produto, usado para aumentar os seios de milhares de mulheres, está causando problemas de saúde devido ao rompimento do silicone. Os médicos ainda alertam que as próteses aumentam as chances de câncer.

No final do ano passado, o governo francês recomendou a retirada das próteses mamárias fabricadas pela Poly Implants Protheses. Há uma estimativa de que 30.000 mulheres francesas colocaram silicone da marca. No entanto, os implantes não foram usados apenas na França, mas também em outros países da Europa e América Latina.

Apesar da medida para a retirada do implante ser recente, os problemas com a prótese francesa circulam há algum tempo e o uso foi proibido no Brasil a partir de abril de 2010.

Os médicos recomendam a retirada da prótese PIP porque ela apresenta um tipo de silicone inapropriado e capaz de colocar a saúde em risco. Com a possível ruptura, a substância que preenche os seios acaba causando sérias inflações.

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As próteses da marca holandesa Rofil também aumentam as chances de câncer de mama e por isso a comunidade médica recomenda a retirada do material implantado o quanto antes.

 

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