Os altos e baixos dos “camisas 10”

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O craque santista Ganso tem convivido com as lesões

Enquanto Ronaldinho Gaúcho e Montillo brilham, Valdívia e Ganso sofrem para embalar em 2011

Não é de hoje que torcedores e dirigentes de clubes brasileiros sonham em ter um “camisa 10” à altura da tradição de seu times. Os mais saudosos carregam a expectativa de ver o legítimo meia de criação em campo, daqueles que organiza as principais jogadas ofensivas da equipe, controla o jogo quando necessário e ainda por cima balança as redes com frequência. Para isso, muitos clubes investem alto na hora de contratar grandes craques ou apostam na base para tentar suprir tal necessidade.

O problema é que em alguns casos essa expectativa termina em frustração quando o atleta não corresponde dentro de campo.

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Em 2011, quatro dos principais camisas 10 que atuam no futebol brasileiro convivem com momentos bastante distintos. De bem com a vida e a torcida estão Ronaldinho Gaúcho, que compensa o altíssimo investimento feito pelo Flamengo na sua contratação com gols – já foram 12 neste Brasileirão-, assistências e título (Campeonato Carioca), e Montillo, principal atleta do Cruzeiro no ano, que também conquistou o título estadual e tem se destacado no Campeonato Brasileiro pelo seu faro de artilheiro, já marcou 12.

Do outro lado da moeda aparecem Valdívia, do Palmeiras, e Paulo Henrique Ganso, do Santos, que em meio a seguidas lesões sofrem para apresentar um bom futebol. No caso de Valdívia, que custou alto aos cofres do Palmeiras, o problema vem desde o ano passado quando o “Mago” sofreu a primeira lesão na coxa esquerda. De lá para cá, outras lesões o deixaram de fora dos principais jogos do Palmeiras no ano. Para se ter uma ideia, ele disputou apenas 21 jogos dos 53 feitos pelo Verdão em 2011. Se não bastasse, sofreu nova lesão no músculo posterior da coxa direita e desfalcará a equipe por aproximadamente três semanas. Por essas e outras, o chileno já perdeu o status de ídolo entre boa parte da torcida alviverde.

Já Paulo Henrique Ganso, depois de brilhar no ano passado e surgir como o novo maestro do futebol brasileiro, teve de fazer uma cirurgia no joelho esquerdo ainda em 2010 e não conseguiu mais ter grandes exibições, ao ponto de ter sido questionado pela torcida santista. Em 2011, Ganso voltou a ter nova lesão, desta vez na coxa direita, que o impediu de atuar em muitas partidas do Santos.

Para piorar as coisas, o craque santista deixou o amistoso da Seleção Brasileira contra Gana, na semana passada, com uma nova lesão muscular e deve desfalcar o Santos por até 45 dias. O que joga a favor de Ganso é o fato de que, apesar de ter atuado pouco no ano, ajudou o Santos na conquista da Copa Libertadores da América e do Campeonato Paulista.

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