A prisão de ventre, conhecida pelo nome técnico de constipação intestinal, é um problema bastante comum, especialmente entre as mulheres, e pode ser definida como intervalo entre as evacuações maior que 3 dias e/ou fezes de consistência endurecida e de difícil eliminação. Infelizmente, algumas pessoas tentam resolver o problema por conta própria e acabam fazendo uso de medicação laxativa, sem saber dos riscos desse tipo de medicamento. Saiba mais e conheça os perigos do uso excessivo de laxantes.
Combatendo a constipação intestinal
A principal causa de prisão de ventre é o mau hábito alimentar. Por mais incrível que possa parecer, cerca de 90% dos casos de indivíduos portadores de constipação intestinal crônica poderiam ser resolvidos com uma alimentação correta, rica em fibras.
O ideal seria que todo indivíduo ingerisse, diariamente, cerca de 30 gramas de fibras alimentares, solúveis e insolúveis, na forma de frutas, verduras, cereais e legumes. Quem costuma ingerir muitos carboidratos e carnes vermelhas tende a ter um hábito intestinal mais constipado.
Outro fator indispensável para o adequado funcionamento do trato gastrintestinal é a ingestão diária de, pelo menos, 2 litros de água. Essa medida simples, associada à maior ingestão de fibras, facilita muito a formação do bolo fecal e o trânsito gastrintestinal.
Perigos do uso excessivo de laxantes
Os laxantes estimulantes (como a fenoftaleína, bisacodil, sene, cascara sagrada e ruibarbo), bem como os laxativos osmóticos (como o sorbitol, óleos minerais, óleo de rícino, sulfato e citrato de magnésio) são comumente vendidos sem receita médica e muitas vezes indicados por conhecidos e pessoas que não são formadas na área da saúde.
O que muita gente não sabe é que, apesar de aparentemente inocentes, essas substâncias podem provocar danos na mucosa do intestino devido à sua ação irritativa, bem como lesões irreparáveis aos nervos presentes na parede do trato gastrintestinal. O resultado é que com o passar do tempo, o quadro de prisão de ventre vai se tornando mais grave e prologando, de modo que o intestino só passa a trabalhar mediante o uso de doses cada vez maiores da medicação.
É muito importante que antes de usar qualquer tipo de medicação laxativa o indivíduo procure melhorar seus hábitos alimentares, aumentando a ingestão de fibras e água. Caso o problema persista, é necessário procurar auxílio médico, a fim de encontrar um remédio seguro para ajudar o intestino a funcionar.
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