Imagem: (Foto Divulgação)
Uma recente pesquisa realizada nos Estados Unidos contraria o mito de que: por encarar dores como a do parto, as mulheres seriam mais capazes de aturar a dor que os homens. Ela afirma que a mulher possui mais sensibilidade à dor que o homem, sendo assim, importante para aprimorar as análises clínicas entre os sexos.
Algumas das decorrências do estudo confirmaram o que os especialistas costumam notar clinicamente, isto é, que as mulheres afirmam ter mais dores do que os homens em determinados casos, como as dores de cabeça. Outro levantamento divulga que existem doenças que, ainda que não evidenciem essa diferença, afetam mais o sexo feminino, como sinusite e dores na coluna.
Os pesquisadores selecionaram mais de 11.000 pacientes dos dois sexos e definiram como 47 grupos de diagnósticos de saúde, que geralmente afetam tanto homem quanto mulheres, provocam dor nas pessoas. As dores foram expostas pelos participantes antes de consumirem qualquer medicamento e foram rotuladas dentro de uma escala de 1 a 10, sendo que 1 representava ‘nenhuma dor’ e 10 ‘a pior dor que se pode imaginar’. Dos 47 problemas, as mulheres narraram ter níveis mais acentuados de dor em 39.
Para os especialistas, essa decorrência foi a esperada, já que, outras pesquisas já haviam identificado que as mulheres sentem mais dor, porém, esses levantamentos foram realizados em relação a doenças específicas.
“Nós não somos os primeiros a encontrar diferenças de dor entre os sexos, mas nós nos concentramos em intensidade, enquanto a maioria dos estudos anteriores analisou a prevalência”, afirma Atul Butte, coordenador do estudo.
“Não está claro, porém, se as mulheres realmente sentem mais dor do que os homens”, disse Butte. “Mas elas certamente relatam maiores sensações de dor. Não podemos desconsiderar esses dados, pois eles não falam somente sobre doenças específicas, mas sim de várias”.
Os cientistas ainda pretendem descobrir avaliações mais objetivas para avaliarem essa distinção notada entre os sexos.
