Lançamento no mercado financeiro favorece investimentos em empresas emergentes

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Investir em empresas emergentes com grande potencial de crescimento é uma forma de diversificar e aumentar a rentabilidade dos investidores. Recém-aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a BEE4 é um projeto que tem a proposta de facilitar o acesso a esse tipo de ativo. O início das operações foi autorizado para março do próximo ano, com o prazo de conclusão de toda infraestrutura prevista até março de 2023.

Desenvolvido pela beegin em parceria com a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) e a Finchain, trata-se de um mercado de balcão organizado que irá reunir empresas com faturamento entre R$ 10 milhões e R$ 300 milhões, segundo os idealizadores.

Os ativos serão representados por tokens em rede blockchain, tecnologia reconhecida por oferecer maior segurança digital para as transações financeiras. A negociação será feita através da plataforma da BEE4.

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A iniciativa pode aquecer o mercado de investimentos alternativos e, assim, abrir espaço para que empresas de médio porte possam acessar o mercado de capitais.

Sandbox regulatório

As operações da BEE4 serão no âmbito do sandbox regulatório da CVM. Como a própria instituição define, este ambiente tem caráter experimental. Os participantes são autorizados para atuar no desenvolvimento de inovações para o mercado capital. Nesse período, recebem orientação da CVM, que também é responsável pelo monitoramento do trabalho realizado.

A BEE4 é um dos três projetos aprovados na primeira edição do processo de admissão de participantes para o sandbox regulatório da CVM. Os outros dois são da Basement Soluções de Captação e Registro e das empresas Vórtx Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e Vórtx QR Tokenizadora.

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Conforme a CVM, o projeto da Basement propõe prestação de serviços como escriturador para empresas de pequeno porte que já tenham realizado ou planejam realizar oferta pública nas normas estabelecidas pela Instrução CVM 588.

Já o projeto da Vórtx tem o foco na emissão, distribuição pública e negociação de debêntures e cotas de fundos fechados, conforme disposto na Instrução CVM 476. O documento trata da oferta pública de valores mobiliários distribuída com esforço restrito e a negociação nos mercados regulamentados.

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Segundo os dados da CVM, foram enviados 33 projetos para o processo de admissão de participantes para o sandbox regulatório. Deste total, 26 foram consideradas inaptas e quatro foram recusadas.

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