Impacientes e Inquietos: a Geração Y Veio para Questionar Tudo

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Dependendo da sua idade, nos últimos tempos é bem provável que você tenha percebido grandes diferenças nos jovens de hoje em comparação com os de ontem. Os dos tempos atuais provavelmente parecem ser mais distraídos, folgados, agitados e insubordinados. Estes talvez sejam os adjetivos pensados para definí-los, como é normal quando comparamos os nossos tempos aos dos recém chegados e cremos ser mais civilizados. Porém há de se fazer justiça: eles também tem qualidades e acima de tudo, força o bastante para mudar as regras.

A geração Y é como costumam chamar aqueles que nasceram entre 1978 e 1990. As datas podem não ser exatamente precisas – há considerações a respeito aos nascidos até 2003 – mas o padrão costuma ser facilmente perceptível: antenados, fascinados e íntimos da tecnologia, liberais no consumo, impulsivos, impacientes, ansiosos e multitarefas. Estas são as qualidades mais perceptíveis para a geração que cresceu em meio a tecnologia, consumidores de todas as formas de mídia – TV, rádio, celular, internet e videogame – e desfruta dela plenamente, as vezes de forma simultânea.

O jovem da geração Y, a despeito de toda sua agitação também tem uma certa tendência a postergar responsabilidades e compromissos, como por exemplo a saída da casa dos pais, que neste caso costuma ser adiada por questões de gastos e estruturas. Ela é descrita pelo IDG Now como não sendo uma geração que busca sua independência.

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Já a sua veia revolucionária não é exatamente aquela típica dos jovens da década de 1970 e suas bandeiras: suas revoluções acontecem de outras maneiras já que agora são público consumidor com poder de compra e além disso estão começando a ingressar no mercado de trabalho.

A geração Y como consumidora:

Para o mercado, conquistar este público tornou-se um verdadeiro desafio. De acordo com matéria publicada na Revista Época, é uma geração acostumada com a ideia de mudança constante de seus produtos preferidos, estando sempre em mutação quase no mesmo ritmo dos avanços tecnológicos.

Como cresceram em uma era onde notícia, música e entretenimento estão disponíveis quase de graça e de forma instantânea, estão acostumados a gratificação instantânea, perdendo a paciência com qualquer coisa que não atenda ao desejo de satisfação imediata.

Devido ao contato com diversas formas de mídia, o marketing dos produtos deve ser entrelaçado com uso do celular, televisão e internet, tanto para a campanha quanto para o relacionamento da marca com o público.

A geração Y no mercado de trabalho:

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O choque com gerações anteriores pode despertar uma certa estranheza, mas é preciso aprender a lidar com um profissional deste perfil. Segundo o IDG Now estes jovens se caracterizam pela volatilidade na profissão, por sua comunicação sem barreiras e pelo imediatismo. Desejam rápido crescimento profissional, necessitam de feedback frequente.

Sentem-se desconfortáveis com atividades que não fazem sentido a longo prazo, tem vontade de crescer e aprender rapidamente, não estando acostumados a estabilidade ou algo que soe marasmo. Valorizam a clareza e a honestidade nas relações e lidam com autoridades como se fossem colegas de turma. Não por insubordinação, mas sim por estarem acostumados a ver todos em uma situação de igualdade, a despeito da hierarquia. Para a Revista Época também são mais propensos a valorizarem mais a vida pessoal do que a profissional, não abrindo mão de ter o controle.

Essa é a geração Y: volátil, mutável, ansiosa, multitarefa e comunicativa. Um perfil e tanto em comparação com gerações anteriores, mais acostumados a solidez, estabilidade e hierarquia. O que esperar da próxima?

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