Consumo de Chocolate é Estimulado Quando se Está Carente

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Se você está acostumado a assistir comédias românticas de Hollywood deve ter notado que um de seus maiores clichês é o consumo do chocolate crescente entre os personagens que estão se sentindo tristes, sozinhos e carentes. Aliás, relatos como esse também transcendem as telas de TV e ocupam nossa realidade, afinal as fossas e dores de cotovelo acontecem por aqui também.

Clichê de cinema ou de séries adolescentes? Nem tanto. De acordo com a Folha Online, essa história é coisa da vida real mesmo. A matéria, que fala em mitos e verdades atribuídos ao doce afirma que muitas vezes essa vontade pode ser atribuída a uma deficiência de magnésio: um mineral que participa da produção de neurotransmissores reguladores dos tão desejados bom humor, alegria e satisfação. Além de ajudar a suprir essa carência, o chocolate contém metilxantinas, que são substâncias atuantes como estimuladores do sistema nervoso central induzindo ao bem estar emocional e ainda proporcionando sensações de prazer.

Outra substância atribuída a guloseima é a feniletilamina conhecida como “hormônio da paixão”. Esse apelido glorioso é atribuído ao fato de que, quando estamos apaixonados, a produção deste hormônio é aumentado pelo organismo, e na hora da tão temida desilusão amorosa essa vontade irresistível de chocolate seria uma tentativa inconsciente de compensar sua quantidade.

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Chocolate é bom, mas é preciso moderação:

O problema é, por mais delicioso e nutritivo que ele possa ser, ainda desperta controvérsias em nutricionistas. O chocolate faz sim bem a saúde: o cacau contém as vitaminas A, B, C, D e E, e sais minerais importantes, como o fósforo e o ferro. Há pesquisas afirmando que antioxidantes dos chocolates amargos combatem os radicais livres e com isso podem ajudar a retardar o envelhecimento e diminui os níveis de mau colesterol no sangue (LDL). Também não foi possível comprovar ainda uma relação direta entre o doce e a acne ou a celulite. Porém há ressalvas que devem ser observadas:

Trata-se de um alimento com muitas calorias e deve ser consumido com moderação, seja pela saúde ou pela busca de um peso perfeito. Outro fator é a variedade de tipos de chocolates no mercado: para ingerí-lo de forma saudável e benéfica para o organismo é preciso manter-se atento a este detalhe.

O tipo mais indicado pode não ser o mais agradável ao paladar da maioria: trata-se do chocolate amargo que traz mais benefícios devido ao alto teor de cacau. Outras boas opções são aqueles que têm este teor acima de 50%.

Em compensação, os produtos do tipo ao leite e branco são menos recomendados, porém não por uma questão de calorias, pois os três tipos possuem números semelhantes, mas sim pelo fato de possuírem menos cacau e também por possuírem gordura saturada no leite em suas composições.

No que diz respeito a quantidade, saiba que não existe uma quantidade recomendada para o consumo, já que de uma forma geral Organização Mundial da Saúde não recomenda nenhum tipo de doce, mas caso você simplesmente não resista ao doce, não ultrapasse o limite de até 50 gramas diários.

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Neste caso, se você estiver carente, não há nada de mal em um chocolatinho, mas observe o tipo e a quantidade que pretende consumí-lo. E claro, ele não é o único remédio para a carência. Descubra qual o mais adequado e aproveite!

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1 comentário

  • é verdade

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