Hospital para tratamento paliativo de crianças com câncer

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O câncer é uma doença difícil de lidar e com um tratamento bastante doloroso. Todos os anos, cerca de 2.700 crianças brasileiras morrem em virtude de tumores malignos. Quando o problema é tratado adequadamente, a chance de cura chega a 80% nos melhores hospitais. Contudo, 20% sofrem com câncer terminal e recebem uma sentença de morte.

O centro vai oferecer total assistência para crianças com câncer terminal. (Foto:Divulgação)

O câncer terminal é uma realidade muito dolorosa, principalmente quando se trata de crianças. Os pequenos pacientes precisam receber cuidados paliativos para que o final da vida seja menos desconfortável.

1º Hospice pediátrico do Brasil

A cidade de São Paulo está prestes a ganhar o seu 1º hospital para tratamento paliativo de crianças com câncer. A instituição, que vai começar a funcionar no final de outubro, oferecerá cuidados para pacientes que sofrem de câncer terminal.

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A Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (TUCCA) é a grande responsável por colocar o novo hospital paulista em funcionamento. Para se instalada na zona leste da capital, a unidade recebeu R$ 2,8 milhões de investimentos privados.

Metade do investimento privado que o hospital recebeu foi doado por Waldir Beira Junior, do grupo Ypê. Por causa disso, o centro de tratamentos paliativos recebe o nome de Francesco Leonardo, filho do empresário, que morreu em 2011 por causa de um tumor cerebral.

O hospital promete oferecer conforto para as crianças no fim da vida. (Foto:Divulgação)

O hospital de cuidados paliativos vai oferecer atendimento gratuito e hospedagem por tempo ilimitado aos pacientes, sobretudo as crianças com câncer terminal que moram em áreas carentes.

Através de uma assistência multidisciplinar, o hospital tem o objetivo de manter a qualidade de vida das crianças. Os pequenos pacientes serão amparados pela equipe do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina 24 horas por dia.

As crianças com câncer terminal não receberão apenas cuidados médicos. Elas também poderão participar de atividades de lazer para tornar os últimos meses de vida mais divertidos e tranquilos.

O novo hospital, que na verdade se enquadra no conceito de hospice, tem como propósito prover qualidade de vida, reduzir a dor e aumentar o conforto da criança. Os pacientes com câncer sem chance de cura vão encontrar no espaço todos os recursos que suas casas não dispõem, incluindo condições sociais e médicas.

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Quando a criança vir a falecer, o trabalho do hospice não acaba. A equipe multidisciplinar assume o compromisso de prestar assistência aos familiares e ajuda-los a lidar com o luto.

A infraestrutura do hospice

Um quarto do hospice Francesco Leonardo Beira. (Foto:Divulgação)

O hospice Francesco Leonardo Beira tem 800 m² e está localizado a 200 metros do Hospital Santa Marcelina, em Itaquera (SP). O prédio possui três quartos suítes para crianças e adolescentes, que podem ficar acompanhados do pai ou da mãe. Também há instalações para os demais familiares. A infraestrutura dispõe ainda de refeitório, posto de enfermagem e área de lazer.

O número de dependências do hospice é suficiente para atender a demanda do Hospital Santa Marcelina. Das crianças que se submetem ao tratamento contra o câncer, 80% se recuperam.

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