Geração Y no Mercado de Trabalho: Evitando Conflitos Entre Diferenças de Idade

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Nos últimos anos há um termo que tem ganhado bastante popularidade. Se você esteve antenado em internet, mídias sociais ou se interessa por assuntos do universo corporativo já deve ter se deparado com a tal da “Geração Y”, sempre muito mencionada em conversas e análises.

O que é a geração Y? Nem é um mistério assim tão grande: trata-se daqueles que nasceram 1978 e 1990 e cresceram em meio a tecnologia, desfrutando intensamente de todas as formas de mídia de forma simultânea. Uma geração tida como antenada, íntimos da tecnologia, impulsivos, impacientes, ansiosos e multitarefas.

Por que ela é tão comentada? Justamente pelo fato de agora serem público potencial entre consumidores e por estarem ingressando no mercado de trabalho. A presença deles foi o bastante para operar mudanças e também a possibilidade de sérios conflitos.

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Uma revolução no ambiente de trabalho?

A entrada de funcionários com perfis tão diferentes pode gerar conflitos dentro do ambiente de trabalho, especialmente quando seus superiores são de outras gerações.

De acordo com trabalho apresentado por Béia de Carvalho, palestrante e Presidente da 5 Years From Now, a convivência pode não ser a mais fácil. O choque de gerações é inevitável: aquelas que estão em posições de comando de acordo com a hierarquia vieram de um contexto de profundas transformações sociais, políticas, são analógicos e lineares. Um contraste e tanto com seres apolíticos, tecnológicos, digitais, multi-individualistas e multilineares.

Convivência difícil, mas que deve acontecer. Tudo bem que más impressões serão inevitáveis, afinal para quem tem de lidar com esse novo funcionário a situação pode não ser a mais simples. Béia de Carvalho cita como reclamações comuns dos chefes o que chamam de: dispersão, falta de educação, infiéis, falta de foco e irresponsabilidade. O problema é que a entrada da geração Y no mercado acontece de forma maciça portanto é necessário aprender a lidar com eles da melhor maneira possível.

Como conciliar o choque entre gerações?

De acordo com o Portal RH é preciso que os gestores se deem conta de que, acima de tudo, gerenciar pessoas é um processo diário de negociação e aprendizagem recíproca. O  IDG Now declara que estes novos funcionários valorizam a clareza e a honestidade nas relações profissionais e lidam com autoridades como se fossem colegas de turma. Porém isso não acontece por rebeldia ou insubordinação, mas simplesmente por estarem acostumados a ver pessoas em situação de igualdade, a despeito da hierarquia do local.

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Dentro do mercado de trabalho, a geração Y deseja contribuir, ser reconhecida por um bom trabalho ou boa ideia, valoriza o aprendizado como forma de colaboração. Também são voláteis e se sentem desconfortáveis em executar atividades que não fazem sentido em longo prazo. Desejam crescer e como são ansiosos precisam de um feedback frequente a respeito de seu desempenho.

Mais do que mandar, é preciso aprender a ouvir. Ordens que partem de forma unilateral, sem chance de diálogo pouco os estimularão. A geração Y deseja troca, portanto gestores de perfil cooperativo são os mais aptos a lidar com estes funcionários: não é a toa que o modelo corporativo vem ganhando mais flexibilidade neste sentido.

Aprendizado recíproco é um ensinamento valioso, portanto a ideia de ouvir deve ser a principal prática. Menos preconceito, e mais compreensão. Aliás, isso é válido para a convivência com qualquer geração. Pratique!

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