Fundos imobiliários continuam sendo boas opções?

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Os brasileiros estão investindo mais em Fundos imobiliários (FIIs). De acordo com dados da B3, até maio deste ano, 1,37 milhão de investidores pessoas físicas que aplicaram recursos optaram pela modalidade. O número é mais do que o dobro do verificado há dois anos. Em 2019, esse total era de 645 mil indivíduos.

O aumento do interesse pelos FIIs pode ser justificado tanto pela conjuntura nacional quanto pelos atrativos inerentes ao investimento. Com o avanço da imunização da população contra a Covid-19 e a redução das taxas de juros, a economia dá sinais de aquecimento, o que reflete no aumento da demanda do setor imobiliário.

Por serem investimentos de renda variável, os FIIs possibilitam rendimentos mais altos. Além dessa vantagem, são opções que não exigem um grande aporte inicial e garantem mais tranquilidade ao investidor, já que a gestão é terceirizada.

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Em comparação com o investimento direto em imóveis, os FIIs apresentam maior liquidez, isto é, mais facilidade para resgatar o dinheiro em espécie. Há duas formas de lucrar com esse tipo de fundo: por meio da renda mensal correspondente ao valor de um aluguel ou pela compra e venda de cotas. A primeira opção é isenta do Imposto de Renda, enquanto a segunda é tributada.

Como investir em FIIs

Há diferentes tipos de fundos imobiliários para investir. Para começar é preciso pesquisar sobre cada um deles e definir qual é o mais interessante.

Os fundos que investem em construções ou imóveis prontos são chamados de “fundos de tijolo”. Nessa opção, o investidor lucra com a compra, a venda e/ou o aluguel das unidades. Já os “fundos de papel” são aqueles que investem em títulos emitidos por empresas para financiar o setor imobiliário. E, por fim, há os “fundos de fundos”, que atuam na compra de cotas de FIIs que consideram lucrativos.

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Assim como as ações, os FIIs são negociados na Bolsa de Valores. Após a escolha, o investidor deve acessar a plataforma home broker e efetuar a aplicação. O procedimento é simples, feito pela própria internet.

Os FIIs nascem abertos com a proposta de captar investidores. Passada essa fase inicial, eles são fechados. Por isso, quem deseja participar após esse período de captação deve comprar cotas. Já o investidor que quiser deixar o investimento precisa vender sua cota.

Reforma Tributária pode mudar tributação sobre FIIs | Fundos imobiliários

A segunda fase da Reforma Tributária trouxe apreensão aos investidores dos FIIs. O texto original, apresentado ao Congresso Nacional no dia 25 de junho, estabelecia o fim da isenção do imposto de renda sobre os rendimentos. A proposta era criar uma cobrança única de 15%.

A reação do mercado foi imediata. No mesmo dia, houve retração de 2,13% do Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários da B3 (Ifix). Na ocasião, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) confirmou a insatisfação com a proposta e comunicou que pediria alterações no documento.

Uma nova versão do projeto da reforma foi apresentada no dia 13 de julho pelo deputado Celso Sabino (PSDB/PA). O texto mantém a isenção do imposto de renda e tem previsão de seguir para tramitação em agosto.

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