Excesso de Coca-Cola pode ter levado neozelandesa a morte

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Chris Hodgkinson, que convivia com Natasha, a descreveu como "viciada em Coca".

Médicos desconfiam que o abuso de Coca-Cola possa ter levado uma mulher a morte na Nova Zelândia. Natasha Harris, que tomava entre oito a dez litros ao dia do refrigerante, de acordo com seu companheiro, morreu em fevereiro, em decorrência de um ataque cardíaco.

De acordo com a empresa de notícias Fairfax, o patologista Dan Mornin declarou em inquérito que ela possivelmente sofreu de hipocalemia, ou deficiência de potássio. O problema teria sido acarretado pela má alimentação e pela ingestão demasiada do refrigerante, e um dos sintomas é o funcionamento irregular do coração. O especialista ainda disse que a cafeína contida na Coca pode ter colaborado para a morte.

Chris Hodgkinson, que convivia com Natasha, a descreveu como “viciada em Coca”. Segundo ele, a neozelandesa também fumava 30 cigarros diariamente e vinha tendo problemas de pressão e sentindo falta de energia meses antes de falecer.

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Segundo médicos, o exagero de qualquer líquido em um clima frio pode comprometer o equilíbrio corporal.

Outros médicos ouvidos pela agência, concordam que o consumo demasiado do refrigerante pode até levar à morte em casos exclusivos. Eles ressaltaram, ainda, que o exagero de qualquer líquido em um clima frio pode comprometer o equilíbrio corporal.

A Coca-Cola declarou em nota que seus produtos são seguros para consumo. “Concordamos com a informação do médico legista de que a ingestão demasiadamente excessiva de qualquer produto alimentício, inclusive a água, em um curto período de tempo com consumo inadequado de nutrientes essenciais, e a ausência de intervenção médica apropriada quando necessário podem causar sintomas muito graves”.

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