Estudo mostra o grau de retoques em fotografias de famosos

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Diante de um mar de anúncios em revistas, outdoors, TV e outras mídias, nos deparamos com as perfeições do corpo humano, com a pele impecável, com o sorriso deslumbrante e com olhar radiante. Entretanto, todos sabem que a maioria utilizam dos benefícios do Photoshop – o programa que faz milagres. Tal atitude e costume dos editores faz com que as pessoas idealizem a imagem do ser humano, esquecendo dos processos naturais e entrando em uma corrida para atingir o auge da perfeição.

Dois cientistas de computação americanos não se agradaram com as fotografias que vimos todos dias e decidiram contestar a prática de edição. Criaram um programa que faz o processo reverso das imagens, indicando os locais onde ela foi alterada, o que foi alterado e como foi alterado, ou seja, um retrocesso.

“A onipresença dessas imagens irreais e altamente idealizadas tem sido associadas a transtornos alimentares e a insatisfação da imagem corporal em homens, mulheres e crianças”, disseram eles.

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Para isso analisaram 468 fotografias de famosos e modelos, para poder inventar o programa que mostra através de uma classificação de 1 a 5 o nível de modificações. O grau 1 indica pouco retoque, enquanto o 5 representa mudanças significativas. São identificadas alterações nos membros, como braços, pernas e barriga, além de retoques na pele, cabelo, etc.

A ideia do professor Hany Farid e do aluno Eric Kee, ambos da Dartmouth College, em New Hampshire, autores do projeto, é de apresentar a classificação para os editores e anunciantes, para que o grau de retoque seja mostrado junto com a imagem quando publicada.

“Propomos que os interesses dos anunciantes, editores e consumidores podem ser protegidos através de uma classificação perceptivamente significativa do montante pelo qual a aparência de uma pessoa tem sido digitalmente alteradas”, comentou Kee. “Quando publica-se ao lado da foto, tal avaliação pode informar o consumidor sobre o quanto uma foto se desvia da realidade, e pode também alertar os editores de fotografia a respeito de alterações exageradas e talvez não intencionais para a aparência.”, completou.

Conheça algumas das imagens comparadas pelos estudiosos:

(Foto: Divulgação)

 

Photoshop: antes e depois (Foto: Divulgação)

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