Doação de órgãos: autorizar ou não?

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A doação de órgãos é um assunto polêmico, pois levanta uma série de questões delicadas e que muitas pessoas não estão preparadas para enfrentar.  Ao redor do mundo inteiro é possível conferir diversas campanhas que tentam encorajar o público a considerar essa opção como forma de salvar outras vidas, mas que nem sempre acabam sendo aderidas da maneira esperada.

Doar os órgãos é uma atitude que vale a pena. (Foto: divulgação)

Embora pessoas vivas também possam doar alguns órgãos como rins, pele ou parte do intestino, a maioria dos processos mais importantes de doação de órgãos acontece depois que um doador tenha falecido. Esclareça as principais dúvidas sobre o assunto e saiba se vale a pena autorizar ou não a doação de órgãos.

Como a doação de órgãos funciona

O transplante de órgãos ocorre sempre que uma vítima de morte cerebral manifesta o desejo de doação em vida ou o processo é autorizado pelos familiares do paciente. Órgãos como coração, pulmões, fígado, rins e córneas são colhidos por uma equipe especializada em sua remoção, e são devidamente armazenados e enviados para pacientes que necessitam do transplante.

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A doação também pode ser utilizada para ajudar vítimas de queimaduras com enxertos de pele, vítimas de trauma abdominal com doação de tecido intestinal além de veias, artérias, válvulas cardíacas, ossos e tendões.

Doar órgãos é uma maneira de melhorar a qualidade de vida de outras pessoas. (Foto: divulgação)

Por que considerar a doação de órgãos

O principal motivo para doar órgãos é que essa atitude é capaz de salvar não apenas uma, mas várias vidas. Dar a alguém um novo rim, coração ou até mesmo um conjunto de pulmões torna possível uma vida com mais qualidade. Vale lembrar que todo procedimento é isento de custos para a família do doador. Além disso, apesar de fatores religiosos terem grande influência nesse tipo de intervenção, a maioria das religiões é favorável quanto a doação de órgãos.

Entre os principais argumentos utilizados por quem questiona essa prática, está a preocupação sobre a ética médica. Entretanto, é preciso entender que a prioridade da equipe de saúde em uma situação de emergência é salvar a vida do acidentado. Caso todos os esforços falhem e a pessoa é declarada com morte cerebral, tem início a procura por um receptor compatível e manutenção da viabilidade os órgãos que serão recolhidos. Nenhum profissional sério deixaria uma pessoa morrer para recolher seus órgãos, até porque eles acabariam sendo inviáveis caso o doador não estiver em condições.

Tudo ocorre de forma bastante clara e, mesmo que o doador tenha expressado em vida o desejo de doar os órgãos, sua família sempre será consultada para aprovar ou não qualquer tomada de decisão.

É importante expor para a família e amigos o desejo de doar órgãos. (Foto: divulgação)

A doação de órgãos é um assunto polêmico e cercado por alguns mitos que atrapalham a tomada de decisão. Todo procedimento é realizado de forma bastante transparente e, além de não haver nenhum tipo de custo para a família do doador, ainda é possível salvar não apenas uma, mas várias vidas, e por isso vale a pena.

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