Crianças desatentas: o que fazer

Há crianças que parecem viver no “mundo da lua”, não ouvindo o que os outros dizem, não compreendendo a explicação da professora e não respondendo coerentemente às perguntas. Antigamente, elas eram vistas como “preguiçosas” ou simplesmente “burras”. Entretanto, hoje já se sabe que essa desatenção pode ser sintoma de um transtorno que atinge aproximadamente 6% da população mundial, o TDAH, ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Portanto, saiba o que fazer com crianças desatentas.

Para que o problema seja identificado, tenha uma boa parceria com a escola e principalmente com a professora do seu filho, pois ela poderá lhe dar dicas importantes sobre o comportamento dele em sala de aula. Feito isso, repare se ele apresenta alguns sintomas do TDAH como a falta de atenção a detalhes, erros por distração em atividades escolares ou outras, dificuldade de concentração em brincadeiras ou jogos, parece não ouvir as pessoas, não segue instruções, apresenta atividades e tarefas mal organizadas, não se envolve em atividades que exigem esforço mental, perde constantemente os seus pertences e apresenta falta de memória.

Se ele apresenta 6 desses sintomas, leve-o a um especialista como um psicólogo, um psicopedagogo ou um pediatra a fim de que o diagnóstico seja feito e para que o tratamento comece a ser realizado.

Por apresentarem esse quadro clínico, as crianças com déficit de atenção tornam-se hiperativas, ou seja, não conseguem ficar paradas, balançando mãos e pés a todo instante, falando demasiadamente e respondendo às perguntas sem que elas estejam completas. Portanto, se o seu filho for diagnosticado como portador do TDAH, um tratamento a base de remédios terá que ser feito e então, ele poderá levar uma vida normal, mas geralmente precisará de um reforço para algumas disciplinas, pois ele estudará melhor sozinho, sem ter o que desvie a sua atenção.

O TDAH é um transtorno muito comum na atualidade, atingindo pelo menos uma criança em cada sala de 30 alunos. Portanto, saiba lidar com ele para poder ajudar o seu filho a superar esse problema. Assim, ele crescerá normalmente e se tornará um adulto saudável e feliz.