Cientistas descobriram parte do mecanismo que gera a dor neuropática

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Imagem: (Foto Divulgação)

Apesar de ser grande o número de indivíduos que lidam com a dor neuropática, um tipo de dor crônica ligada a uma anormalidade nos nervos, não está evidente entre os especialistas o mecanismo responsável pelo transtorno. Desse modo, os tratamentos atuais ainda são inúteis. No entanto, uma pesquisa atual americana, pode ajudar a reverter essa situação.

Os cientistas descobriram que roedores com esse tipo de dor apresentavam em comum a alta fabricação da molécula DMS (dimethylsphingosine), uma substância de reações das células. Segundo eles, bloquear  essa molécula pode ser a solução para o desenvolvimento de medicamentos contra o transtorno. Para identificar a DMS, os cientistas avaliaram um modelo padrão de dor neuropática em roedores que apresentavam um ferimento no nervo da perna. Além disso, eles também examinaram os plasmas no sangue e os tecidos da medula espinha dos animais e os compararam com os de roedores que não apresentavam a dor.

Os roedores com dor neuropática proporcionaram irregularidade na fabricação da DMS. “Embora a DMS seja um composto que existe naturalmente no organismo, quando injetada em ratos saudáveis com altas doses, semelhantes às encontradas nos ratos do nervo lesado, foi capaz de induzir a dor”, afirma Gary J. Patti, um dos autores da pesquisa. “Nós consideramos que este é um grande passo para a compreensão e tratamento da dor neuropática” afirma Patti. Agora, os cientistas estão avaliando inibidores da produção de DMS que podem vir a ser tratamentos dinâmicos ou para a prevenção da dor neuropática.

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