Chip de hormônios é considerado uma ameaça para saúde

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Ter o corpo ideal é algo desejado por muitas mulheres. Nessa luta, algumas recorrem a métodos mais agressivos para terem o corpo que sonham. Dieta e exercícios físicos diários acabam não sendo o suficiente, principalmente para quem quer resultados mais rápidos. Porém, o mais rápido pode não ser o mais saudável.

Atualmente, algumas mulheres estão aderindo à técnica da administração de hormônio masculino, testosterona, para definir o corpo. Essa substância é capaz de queimar gorduras mais rapidamente e aumentar a massa muscular. Essas mulheres são chamadas de “chipadas”, pois o hormônio é colocado como um chip na pele.

A testosterona é produzida, também, pelas mulheres, porém em pequena quantidade. Como medicamento esse hormônio é indicado para mulheres que possuem uma tensão pré-menstrual muito forte ou que possuem uma baixa produção da substância, principalmente no período pós-menopausa.

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O uso da testosterona para modificar esteticamente não é recomendado, principalmente devido aos efeitos colaterais. Não se sabe bem ao certo o que pode ocorrer quando o medicamento for usando de maneira prolongada.

Prescrever essa substância com fins de estética não é contra a lei. Porém, se ocorrer algum problema pode ser eventualmente caracterizado como erro médico.

Técnica de colocação do chip

Existem três técnicas de colocação do chip, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Todas consistem em colocar embaixo da pele pequenas cânulas que secretam uma dosagem de hormônios suficiente para provocar a interrupção do ciclo menstrual, além dos outros sintomas.

A colocação se dá da seguinte maneira: O médico faz um pequeno corte na região do quadril, onde introduz os tubos de 2cm a 3cm de comprimento. Durante um ano as cânulas vão secretando diariamente pequenas quantidades de hormônio. Após esse tempo é necessário retirar as cânulas, e para isso é feita uma nova incisão, que pode deixar cicatriz.

Consequências

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Não se sabe ao certo as consequências, a longo prazo, nas mulheres, mas alguns efeitos colaterais já relatados são:

  1. Quebra do equilíbrio hormonal;
  2. Interrupção do ciclo menstrual;
  3. Alteração na voz;
  4. Alteração no padrão de sono;
  5. Aumento do risco de doença cardiovasculares;
  6. Aumento do peso;
  7. Inchaço;
  8. Queda dos cabelos;
  9.  Aumento da oleosidade da pele;
  10. Alterações de humor.

O risco mais temido é em relação às doenças cardiovasculares. Hoje, o padrão de vida da maioria das pessoas favorece problemas cardíacos, e se unido ao uso do hormônio aumenta muito a chance desses problemas ocorrerem. É muito importante medir as consequências antes de iniciar esse tipo de tratamento e, também, de extrema importância o acompanhamento com um médico especialista.

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