Diagnóstico tardio de autismo: o que fazer?

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O autismo afeta cerca de 88 crianças e na infância, ligado aos casos de aids, câncer e diabetes juntos. Porém, a síndrome não restrita somente à crianças e grande parte dos adultos que sofrem autismo nem sabe disso. Saiba mais sobre o assunto e veja o que fazer quando o diagnóstico de autismo é tardio.

O autismo pode afetar também as crianças. (Foto: divulgação)

Autismo tardio

As pessoas que sofrem com autismo diagnosticado tardiamente estão na parte menos comprometida do espectro, que não possui deficiência intelectual e que não tiveram atraso na aquisição da linguagem. Geralmente, elas costumam ficar mais isoladas, sendo classificadas como antissociais, mais tímidas, metódicas e são muito sensíveis ao som, luzes e até ao toque.

O diagnóstico de autismo nas pessoas que levam uma vida normal, parece não fazer muita diferença, mas existem relatos de quem passou por essa experiência que são totalmente contrários. Poder saber o que se tem e que existem outras pessoas que passam pelo mesmo problema pode ajudar muito.

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Fazer o diagnóstico em uma criança autista não é uma tarefa tão simples assim. Alguns sinais muitos sutis podem passar despercebidos, levando os pais a procurar depois de muito tempo a doença que começou a se manifestar. Além disso, existem vários tipos da doença em vários graus, desde os mais leves aos mais severos. O acompanhamento de especialista, em longo prazo, é essencial para realizar o diagnóstico.

É preciso tratar o autismo precocemente. (Foto: divulgação)

O que fazer com diagnóstico tardio de autismo

Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, maior a evolução da criança em trabalhos multidisciplinares, com terapia ocupacional, hidroterapia, fonoaudiologia e acompanhamentos psicológicos e neuropediatras. Entre os adultos o acompanhamento também é preciso, mas com enfoque nas dificuldades especificas de cada pessoa e possíveis doenças relacionadas.

Muitos deles apresentam sintomas depressivos, dificuldades no casamento e ansiedade. Eles procuram o relacionamento interpessoal, mas encontram dificuldades para serem compreendidos, tanto por sua inocência como por interesses que têm.

Se o indivíduo possui hipersensibilidade, pode tratar com terapia ocupacional ou integração sensorial e acompanhamento psicológico ou psiquiátrico pode ser muito bom. Além disso, o tratamento medicamentoso pode ser indicado em alguns casos.

O autismo pode afetar adultos também. (Foto: divulgação)

Muitos mitos e verdades sobre o autismo são criados. A maioria das pessoas pensa que essa doença acomete pessoas somente na infância, entretanto adultos podem sofrer com esse problema sem ao menos saber. É preciso ficar atento para os sinais e sintomas e procurar ajuda de um profissional especialista.

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