Começou a 2ª semana de julgamento pela morte de Michael Jackson

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Começou nesta segunda-feira (3) a segunda semana do julgamento do ex-médico particular de Michael Jackson. O doutor Conrad Murray é acusado de homicídio culposo (sem intenção de matar) pela morte do astro pop.

A promotoria acusa Murrar, 58 anos, de ter cometido “negligência flagrante” quando cuidava de Michael, causando a morte do músico no dia 25 de Junho de 2009. A defesa do médico, porém, afirma que o “Rei do Pop” era viciado em remédios e na ausência do médico acabou ingerindo alguns, principalmente propofol, resultando em uma overdose.

Se receber uma sentença desfavorável o médico, que se diz inocente, pode pegar até quatro anos de prisão. Estima-se que o julgamento dure até o fim do mês.

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Ontem (3) a quinta seção começou por volta das 8h45 no horário local, na Corte de Los Angeles. A primeira testemunha a depor foi a médica da unidade de urgências e emergências, Ucla Richelle Cooper, no hospital em que Michael Jackson foi levado pela ambulância no dia de sua morte.

Cooper afirmou em seu depoimento que o cardiologista Conrad Murray não contou que havia ministrado o anestésico propofol no astro, porém acrescentou que a informação não teria salvo a vida dele.

Seu depoimento girou em torno da conversa entre eles, Cooper e Murray. Contou detalhadamente o que conversaram naquele dia, dando ênfase na falta de informações passadas pelo ex-médico particular, afirmando que ele comentou apenas de ter administrado o sedativo lorazepam.

Embora as informações não foram dadas, ou ocultadas, tais não teriam salvo a vida do cantor, já que quando chegou ao hospital possuía o quadro clínico considerado como morto. Entretanto, a promotoria pode considerar que o encobrimento desses dados pôde ser vista pelo médico como uma forma de “se safar” de possíveis acusações.

A médica foi a 12ª testemunha a dar seu depoimento.

Dentre as acusações de negligência na administração dos remédios, Murray é acusado de não ter dado toda a atenção necessária ao seu paciente, quando esta era necessária. Como provas, a promotoria possui ligações e e-mails realizados enquanto Michael estava sozinho no seu quarto. Algumas dessas provas já foram apresentadas e outras ainda devem ser expostas com o decorrer do julgamento.

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Algumas informações estão sujeitas a ordem de sigilo, ou seja, não podem ser mencionadas por qualquer pessoa fora do tribunal.

Acontece nesta terça-feira (4) a sexta seção. Mais informações em breve.

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