Saiba como evitar complicações na gravidez

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A gravidez com certeza é um período de enorme expectativa, com imensa ansiedade, aguardada com uma mescla de emoções. Infelizmente, como tudo na vida, nem sempre as coisas saem do jeito que a gente deseja; com a gravidez não seria diferente. Às vezes, a gestante começa a apresentar sinais e sintomas de que algo de errado está acontecendo ou está prestes a acontecer; o que muitas vezes pode alterar os planos anteriormente formados.

Para nos prepararmos a uma possível mudança, é necessário conhecer e, consequentemente ficar atento às manifestações e alterações que podem acontecer.

Quais as possíveis complicações que podem ocorrer durante a gravidez?

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Citaremos apenas algumas das possíveis complicações que poderão surgir durante a gestação:

  1. Anemia;
  2. Descolamento precoce da placenta;
  3. Diabetes gestacional;
  4. Pré-eclâmpsia e eclâmpsia;
  5. Pielonefrite;
  6. Aborto espontâneo.

Durante a gravidez podem surgir diversas complicações, podendo ser umas mais graves que outras. Para impedir que isso ocorra com você ou alguém próximo é necessário estar sempre atenta e realizar o pré-natal.

1.    Anemia

É um sintoma muito comum durante a gestação, o que seria resultado do aumento do consumo dos componentes formadores dos elementos do sangue como ferro e ácido fólico, assim como da hemodiluição existente; os dois explicados fisiologicamente. Por isso, o nível aceito de hemoglobina para uma grávida, deve estar acima de 11 mg/dl. Vale lembrar que independente dos valores de hemoglobina, o obstetra irá receitar reposição dos componentes (ferro e ácido fólico), como explicado anteriormente, pelo aumento do consumo. Vale lembrar que se mesmo com a reposição, a gestante continuar a apresentar hemoglobina baixa, a mesma será relacionada como gestante de alto risco, onde o especialista irá tomar condutas específicas ao caso em questão.

2.    Descolamento precoce da placenta

Como o próprio nome já informa, é quando ocorra a separação da placenta do útero, antes do período exato para o parto. É necessário estar atenta aos sangramentos vaginais que podem ocorrer durante a gestação. Ao deparar com um sangramento vaginal, é necessário procurar um atendimento médico especializado para avaliar a gravidade e quanto isso irá prejudicar o feto ou a gestação. Sempre orientar que a gestante que apresenta sangramento deve permanecer em repouso até decisão médica. Casos de descolamento da placenta são mais comuns em mulheres tabagistas, etilistas, com idade avançada ou com hipertensão.

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3.    Diabetes gestacional

É importante saber que os sinais e sintomas apresentados pela gestante que apresenta diabetes gestacional são semelhantes aos do diabetes mellitus. Porém, no caso da gestante, são duas vidas que estão em jogo; sendo que o tratamento não eficaz pode resultar em danos ao feto. O principal problema está no crescimento do feto além do normal, o que colocaria em risco a vida da mãe e, consequentemente, a do feto, na hora do parto. Para evitar seu aparecimento, além de realizar o acompanhamento pré-natal, que rastreará se a mulher tem chances de desenvolver o diabetes gestacional, é necessário ficar atenta aos sinais e sintomas da doença como:

  • Sede excessiva;
  • Aumento das idas ao banheiro;
  • Levantar a noite para urinar;
  • Hálito etílico.

 4.    Pré-eclâmpsia e eclampsia

A pré-eclâmpsia pode ser denominada como toxemia gravídica e sua manifestação ocorre quando há um aumento da pressão arterial acompanhada por proteinúria (proteína presente na urina) ou de edema (retenção hídrica). Já a eclâmpsia ocorre quando o quadro é mais grave, podendo levar a gestante ao coma e até mesmo a morte. É mais comum aparecer em mulheres que já possuam pressão arterial elevada anteriormente a gestação ou se é portadora de algum distúrbio vascular. A real causa do seu acontecimento ainda está incerta. Em relação a sua manifestação, o principal sintoma é o sangramento vaginal, porém a mulher pode apresentar outros sinais como edema e aumento da pressão para níveis superiores a 140X90 mmHg.

Para evitar que ocorram os resultados graves da pré-eclâmpsia ou eclâmpsia, é necessário realizar um pré-natal adequado, em que irá ser investigado problema no sistema cardiovascular, incluindo as análises de rotina da pressão arterial.

5.    Pielonefrite

Devido às alterações que o corpo da mulher sofre durante a gestação para conceber a nova vida, ocorrem consequências. Uma delas é em relação ao sistema geniturinário. A mais importante modificação neste sistema é a dilatação dos ureteres que pode ocasionar um posterior desenvolvimento da pielonefrite. É por esse motivo que todas as gestantes que apresentem sinais de infecção urinária devem ser tratadas, independente de apresentarem sintomas. Mesmo sabendo isso, é necessário estar atenta as seguintes manifestações:

  • Dor na região lombar;
  • Febre;
  • Dor ao urinar.

6.    Aborto espontâneo

Consiste na perda espontânea do feto. É muito frequente ocorrer em mulheres acima dos 35 anos. Os principais sinais são:

  • Hemorragia vaginal;
  • Dor na região lombar;
  • Cessação do aumento abdominal e dos seios.

São diversas as causas que podem estar relacionadas com o aborto, dentre elas podemos citar: mulheres etilistas, tabagistas, usuárias de drogas, portadoras de eclâmpsia, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e até mesmo alteração genética do feto, entre outras.

É importante se ter consciência quanto a importância da realização do pré-natal. Praticamente todas as complicações citadas anteriormente podem ser prevenidas com a sua realização. Além disso, fique atenta às manifestações e alterações que o seu corpo está sofrendo, na maioria das vezes, o seu organismo está dando sinal de que algo está errado. Muitas vezes uma pequena atitude pode livrar você e seu filho de uma catástrofe!

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