Relacionamentos Conturbados – Como Lidar?

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Muitas pessoas passam a vida sonhando em encontrar a pessoa certa, em encontrar algo parecido com os contos de fada ou com os belos relacionamentos das comédias românticas hollywoodianas. As vezes encontram alguém que pareça ser a pessoa certa, mas não aquela relação tão desejada. Pelo contrário: muitas vezes a tal da felicidade buscada dá lugar a qualquer adjetivo negativo. Um relacionamento conturbado que talvez supere aquilo que possamos aguentar no nosso dia-a-dia.

Existem muitas formas de se ter um relacionamento do gênero, assim como motivos, histórias e responsabilidades: ciúme exagerado, misoginia, falta de respeito, de confiança, intolerância, infidelidade, violência. Da parte dele, da parte dela. Não importa: embora haja um leque de opções que possam descrever a situação, há apenas dois caminhos a seguir: a bandeira da paz ou o fim.

Ambos os caminhos exigem reflexão e esta pode ser muito dolorida diante das circunstâncias. Erros estarão expostos mesmo que somente em pensamentos, cada um esperando quem se responsabilize por mais custoso ou aborrecedor que possa ser. Pode ser em uma daquelas famosas e temidas DRs, ou em uma solitária conversa consigo mesmo. A reflexão não pode ser superficial diante daquilo que possa estar atrapalhando o curso do relacionamento. E culpas merecem ser pensadas para mensurar se há ou não um perdão possível.

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Uma chance:

Uma vez pensado ou conversado, qual é o tamanho do aborrecimento? Quais as razões que lhe fazem não saber o que fazer? Quem precisa mudar sua postura frente ao outro? Mesmo que seja você quem tenha de mudar a atitude, compensa dar uma nova chance? Até que ponto mudar em função do outro? Em que momento a mudança acaba se voltando contra nós sob o risco de uma anulação pessoal?

São muitas questões a serem pensadas, mas uma nova chance não significa simplesmente prosseguir. Continuar do jeito que está significa retomar um círculo vicioso em direção ao erro: um desperdício de tempo e de vida. Uma nova chance significa reconstruir.

Um fim:

Um relacionamento que deixou de ser pautado por amor deixa feridas aos quais já não cabem qualquer espécie de cura envolvendo uma reconciliação. Existem atos que superam qualquer chance de um perdão por pura e simples questão de autoestima e isso não há razão para questionar. Cada um sabe o seu próprio limite e até que ponto certas coisas podem ou não ser diferentes.

Não há nada que justifique prosseguir uma relação onde as feridas são maiores que qualquer sentimento, sejam elas físicas ou emocionais. O fim é uma questão de segurança, sanidade e amor-próprio.

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Uma única conclusão:

Há relacionamentos que são conturbados por pequenas rusgas que vão se tornando cada vez maiores, mas que ainda podem encontrar um rumo. Porém há relações que há muito já ultrapassaram qualquer noção de respeito, civilidade e até mesmo os resquícios de amor parecem longe demais para continuar investindo em algo tão dantesco. Há aqueles em que uma das partes deve rever suas posturas e enxergue os problemas para que algo ainda possa ser salvo.

Casos muito diversos e para os quais não há um tutorial ou uma fórmula concreta, mas sim a percepção de suas próprias atitudes, seus próprios sentimentos e acima de tudo suas próprias feridas. Tudo é uma questão de autoconhecimento: até que ponto vale a pena? Isso só você poderá responder.

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