As pessoas com deficiência agora poderão ter mais acesso ao mercado de trabalho. Graças ao programa Viver sem Limite 150 mil vagas para qualificação profissional estarão disponível a esse público. O plano lançado nesta quinta-feira (17) deve investir R$ 7,6 bilhões até 2014, por parte do governo federal, que tem como objetivo aumentar a participação de pessoas com deficiências na sociedade.
As ações do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, ou Viver sem Limite, terá quatro segmentos: acessibilidade, educação, inclusão social e saúde.
“Acreditamos que vamos otimizar recursos, trabalhar por resultados e assegurar nosso objetivo com esse plano que é uma vida melhor com dignidade e respeito para as pessoas com deficiência”, contou a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
A acessibilidade trará cinco centros de Formação de Treinadores e Instrutores de Cães-Guias, cada um em uma região do país. O total do investimento será de R$ 4,1 bilhões. Já que só existem duas instituições como essas no Brasil. Além disso, o programa Minha Casa, Minha Vida 2 – responsável por trazer moradia com preços mais acessíveis e possibilidade de financiamento – deverá construir os 100% dos imóveis com possibilidade de adaptação a portadores de deficiência.
Para o setor de educação o investimento será de R$ 1,8 bilhão, que deverá servir para adaptar 42 mil escolas públicas e instituições federais de ensino superior. Além disso, serão comprados 2,6 mil ônibus acessíveis para o transporte escolar de 60 mil alunos. Contratação de 648 professores de libras e construção de mais salas com recursos multifuncionais.
A inclusão social deve apoiar principalmente as pessoas com deficiência em situação de risco, com a implantação de centros de Referência. R$ 72,2 milhões devem ser investidos.
Já a saúde fará com que o número de testes do pezinho seja ampliado já em 2012. A produção e acesso às próteses também devem aumentar. O SUS deve iniciar um plano que adapta e dá manutenção as cadeiras de rodas. “Muitas vezes, as pessoas adquirem as cadeiras, mas não têm a condição de ajustá-las e de fazer a manutenção quando estragam”, contou o secretário nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Secretaria de Direitos Humanos, Antônio José Ferreira.
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