Médicos devem paralisar atividades nesta terça-feira

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Ainda nesta terça-feira, a Comissão Mista do Congresso Nacional deve votar a admissibilidade da Medida Provisória.

 Médicos funcionários públicos federais devem entrar em greve nesta terça-feira (12) em protesto contra a Medida Provisória nº 568, instituída neste ano, a qual versa sobre a remuneração salarial e sobre a jornada de trabalho de profissionais de saúde.

Conforme a Fenam (Federação Nacional dos Médicos), o relatório prevê que profissionais que hoje sustentam jornada de 20 horas semanais no serviço público, ao ingressar na carreira, tenham que desempenhar 40 horas semanais e receber o mesmo salário – um abatimento de 50% na remuneração.

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“A medida é considerada pelo presidente da entidade, Cid Carvalhaes, como um enorme retrocesso em um país já tão castigado pela carência do Sistema Único de Saúde [SUS] e pela desvalorização dos profissionais de medicina”, informou a Fenam.

Ainda nesta terça-feira, a Comissão Mista do Congresso Nacional deve votar a admissibilidade da Medida Provisória. A finalidade da divisão, é por meio da greve, pressionar o Parlamento e abrir portas para a primeira paralisação geral de médicos funcionários federais no país.

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“As entidades médicas compreendem que a MP traz a determinados setores do funcionalismo avanços importantes, que devem ser mantidos e até ampliados. Entretanto, particularmente nos artigos 42 e 47, prejudica os atuais e futuros servidores médicos, dobrando jornadas sem acréscimo de vencimentos, reduzindo a remuneração em até metade e cortando valores de insalubridade e periculosidade. As perdas atingem, inclusive, aposentados (e pensionistas), que tanto já se dedicaram ao serviço público, enfrentando baixos salários e condições de trabalho adversas”, concluiu a Fenam.

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