Transações de criptomoedas se tornarão possíveis em breve no Mercado Pago

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A empresa com mais valor da América Latina, a Mercado Livre, agora vai apostar na negociação de criptos. Segundo o criador e CEO da empresa, Marcos Galperin, as transações de criptomoedas em breve chegarão na plataforma de comércio eletrônico. A novidade foi anunciada na segunda (22). A nova funcionalidade está em teste por alguns usuários desde o início de novembro, e estará presente no aplicativo de pagamentos do Mercado Pago a partir do final de novembro. A iniciativa não surge do acaso, afinal, a instituição comprou, em maio deste ano, cerca de 142 BTC. Essa quantia vale US$ 8 milhões (pouco mais de R$ 44,5 milhões)

Como funcionarão as transações de criptomoedas no mercado pago?

Segundo a gigante do e-commerce, nesta semana será possível vender, comprar e guardar seus ativos em e-wallets (carteiras digitais). Em outras palavras, além das corretoras que negociam moedas digitais, agora teremos como armazenar essas moedas no próprio aplicativo do mercado pago, e negociá-las num mercado muito mais democrático.

Transações de criptomoedas se tornarão possíveis em breve no Mercado Pago (2)
Fonte/Reprodução: original

A iniciativa representa um grande passo para os que investem ou desejam investir em criptoativos, mas achavam complicado demais todo o processo. Agora, com uma instituição desse porte, já conhecida de muitos no meio do comércio eletrônico, a negociação de criptos promete ficar cada vez mais simples e acessível para o público geral. 

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Como conseguir as criptomoedas?

Existem ao menos três formas de obter criptomoedas. A mais comum é através da compra em exchanges (corretoras). As exchanges são como um grande “shopping” de criptomoedas, onde se pode conferir a cotação das criptos, as moedas que estão listadas para vendas, as ações de compra, etc. É importante se atentar à credibilidade da corretora, para se evitar golpes. Podemos citar algumas das corretoras mais conhecidas, como a Binance, FoxBit, BitPreço, etc. No entanto, as exchanges não são recomendáveis para se guardar os ativos, pois ficam vulneráveis a hackers e a futuros problemas que envolvam a corretora. É recomendável que se guarde seus valores em carteiras digitais ou físicas.

A outra forma, menos comum, de comprar e vender as moedas digitais, é o P2P (peer-to-peer) ou par-a-par, que consiste na negociação direta entre vendedor e comprador. Ou seja, não existe um intermediador no negócio, como uma corretora. O vendedor fixa o seu preço e cabe ao comprador aceitar ou não.

A terceira maneira, menos comum ainda, é a mineração. A mineração, em poucas palavras, consiste na utilização de uma máquina (computador), que realiza o processo de validação dos blocos da blockchain da criptomoeda, a adicionar novos registros na cadeia de blocos. Nesse processo, o minerador acaba por lucrar uma quantidade daquela cripto,

O que são essas criptomoedas?

As moedas digitais, como o Bitcoin, têm por característica a descentralização. Ou seja, não há um órgão central regulador, como o Banco Central, para emitir novas cédulas. Elas são baseadas na tecnologia blockchain (cadeia de blocos), que é como um livro de registros, que persiste nas transações dos ativos e confere segurança aos investidores. O anonimato também é garantido, o que atrai muitos entusiastas da privacidade. 

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