‘Síndrome do coração partido’ protege corpo contra prejuízos graves

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De acordo com a pesquisa, essa doença é um modo de proteger o corpo contra prejuízos mais graves.

Uma nova análise indica que a ‘síndrome do coração partido’, uma doença que possui causas emocionais e indícios semelhantes aos do infarto do miocárdio, embora acarrete problemas cardíacos temporários, na realidade é um modo de proteger o coração contra descargas muito fortes de adrenalina.

O levantamento foi divulgado na revista Circulation que foi realizado pela Universidade Imperial de Londres, na Grã-Bretanha.

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Essa síndrome, chamada cardiomiopatia de Takotsubo, pode surgir quando um indivíduo tem um grande choque emocional, seja ele positivo ou não, como o final de um relacionamento, a perda de um familiar ou o fato de ganhar na loteria, por exemplo.

Essa pessoa, então, sofre uma sobrecarga intensa de hormônios do stress, com a adrenalina, e pode sentir dores fortes no peito, falta de ar e até desmaio. Na maior parte dos casos, o paciente consegue se recuperar e não volta a apresentar a condição.

Doenças que protege outras

Na maior parte dos casos, o paciente consegue se recuperar e não volta a apresentar a condição.

De acordo com a pesquisa, essa doença é um modo de proteger o corpo contra prejuízos mais graves. Os pesquisadores indicam que pessoas com esse problema possuem uma resposta diferente à adrenalina e, em vez de apresentarem um estímulo excessivo da função cardíaca quando há uma carga grande do hormônio, eles diminuem o bombeamento do coração em situações de stress.

Isso, conforme os autores, acarreta uma insuficiência cardíaca passageira, mas que é recuperada em poucos dias ou semanas.

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Essas conclusões adquiridas após os pesquisadores realizarem exames em camundongos que foram induzidos a apresentar características do coração, semelhantes às de pessoas com essa doença. Os animais então, receberam doses letais de adrenalina e de outras substâncias que superestimularam o coração.

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Os pesquisadores notaram que os camundongos se mostraram protegidos contra quantidades tóxicas do hormônio. “Há novas pistas sobre como o coração pode se proteger do stress, e isso abre portas para novas pesquisas sobre a ‘síndrome do coração partido'”, relata o artigo.

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