Shows do The Kills no Brasil

PUBLICIDADE

O Brasil sinceramente tirou o ano para trazer de volta alguns sucessos que já não mais passavam por aqui há um certo tempo. E um desses ícones da música estrangeira é a grande dupla britânica The Kills que fez um show em São Paulo, mais precisamente no Clube Beco SP no dia 27 ( vinte e sete) de outubro para a publlicação de seu mais novo álbum Blood Pressures que, por sinal, foi lançado no início de 2011.

Após seis anos sem vir pelo Brasil, eles conseguiram mais uma vez esgotar os ingressos que estavam a disposição do público, sendo que a venda de ingressos foi dividida em duas partes. A primeira era somente para quem faz parte do fã clube deles e a outra parte era para os demais. Os ingressos ficaram com o preço único de R$150 (cento e ciquenta reais), muito para você? Mas para os fãs valeu a pena pagar esse preço.

A dupla é formada por Alison Mosshart e Jamie Hince, que foi o responsável por fazer a primeira parte do álbum. Por Jamie Hince ser formado em literatura, ele diz que as letras de música que escreve sofrem certa influência literária, mas não de forma específica. Seria algo um tanto cinematográfico.

PUBLICIDADE

Como ele estava supostamente esperando, o público com certeza o impressionou. Além do show em São Paulo, eles fizeram um show patrocinado pelos fãs no Rio de Janeiro. Foi um projeto que os fãs que não podiam ir para São Paulo fizeram, esse projeto era chamado de “Queremos”. O projeto é baseado em cotas pagas pelos fãs que garantem que bandas fora do circuito venham ao país; esse show aconteceu no Circo Voador no dia 28 (vinte e oito) de outubro e custou apenas R$80 reais mais um quilo de alimento não perecível.

Sentir que o público quer realmente que esses artistas de categoria venham para cá e tragam um pouco de sua vida, do amor que têm pela música é algo impossível de se explicar.

E claro que eles mostraram que são necessários apenas dois integrantes para conseguir animar e agitar seu público com estilo. Com pontualidade, a dupla formada pela americana Alison Mosshart e pelo inglês Jamie Hince começou o show às 23h30 e tocou por uma hora e quinze minutos. Não havia músicos de apoio. Apenas Alison cantando e Hince na guitarra, acompanhando-a nos vocais. A batida ficou por conta de uma bateria eletrônica. Será que eles têm fôlego?

Durante “Black Balloon”, um grupo de fãs que se espremeu na beirada do palco levou o nome da música ao pé da letra e começou a balançar bexigas pretas. Mas as interações com o platéia não foram muitas: apenas alguns agradecimentos e um brinde proposto por Hince. Ao longo da noite, no entanto, eles se mostraram surpresos com a reação das pessoas às músicas e saíram do palco comovidos com a recepção que tiveram dos fãs paulistanos.

Leia também:

Comentários fechados

Os comentários desse post foram encerrados.