A diabetes atinge 6,3% dos brasileiros adultos e a hipertensão arterial 23,3% do público dessa mesma faixa etária, segundo o levantamento realizado pela Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em 2010.
O programa ‘Saúde Não Tem Preço’, que faz parte do projeto do Governo Federal denominado ‘Farmácia Popular’, vinculado ao Ministério da Saúde, oferece remédios de graça para a parcela da população que necessita tratar essas doenças. Atualmente, estão disponíveis seis tipos para hipertensão e cinco tipos de medicamentos para diabetes.
A asma foi incluída no programa em junho de 2012, com o intuito de atender à demanda crescente da população que sofre com esse mal, por meio da distribuição gratuita de três tipos de medicamentos (dirpoprionato de beclometasona, brometo de ipratrópio e sulfato de salbutamol). Cerca de 2,5 mil cidadãos morrem anualmente por causa da doença e, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), de 10% a 25% dos brasileiros têm asma, sendo que o País é o oitavo em prevalência da doença. A asma é hereditária e seus principais sintomas são: tosse, falta de ar e chiado no peito.
‘Saúde Não Tem Preço’: como ter acesso aos remédios de graça
Para ter acesso aos medicamentos de graça é necessário ir até uma das farmácias da rede ‘Aqui Tem Farmácia Popular’ com a receita médica válida, CPF próprio e documento com foto. Atualmente, são mais de 20 mil farmácias em mais de 3.200 cidades brasileiras que estão credenciadas ao programa. Isso corresponde a um crescimento de 38,7% após o primeiro ano de funcionamento do ‘Saúde Não Tem Preço’, que foi lançado em 2011. No total, são distribuídos 14 remédios para hipertensão, diabetes e asma, que passou a ter a medicação inclusa no programa no último dia 4 de junho.
Economia de recursos do Sistema Único de Saúde
Além de melhorar a qualidade de vida dos beneficiados, o ‘Saúde Não Tem Preço’ impacta positivamente no Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que, desde seu lançamento, o número de internações por causa de diabetes e de hipertensão diminuiu, ocasionando uma economia significativa de recursos. Em 2011, foram menos 8,4 mil internações culminadas pela hipertensão e 2,7 mil a menos ocasionadas pela diabetes.
Com a inclusão dos remédios de asma no programa a tendência é que o SUS economize ainda mais, já que, de acordo com o Ministério da Saúde, somente em 2011, foram gastos mais de R$ 82 milhões com internações no Sistema Único de Saúde em decorrência da asma, que atingiu principalmente crianças de até 6 anos.
O ‘Saúde Não Tem Preço’ já beneficiou 10 milhões de pessoas em apenas um ano de existência, sendo que desde 4 de junho deste ano, quando os medicamentos de asma passaram a ser distribuídos gratuitamente, até o dia 18 do mesmo mês, 31.176 pessoas já haviam retirado os antiasmáticos sem custo nas farmácias populares.
Para obter mais dados sobre o programa acesse a página do Facebook do ‘Saúde Não Tem Preço’, ou confira mais informações por meio do site Portal da Saúde ou do Blog da Saúde.
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