Pesquisa revela que 1 em 10 jovens brasileiras atendidas no SUS possuem DST

PUBLICIDADE

Um estudo realizado pelo Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids e divulgado nesta quinta-feira (27), revelou que a cada 10 jovens que são atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), uma possui alguma DST (doença sexualmente transmissível).

O maior nível encontrado entre as jovens brasileiras foi de infecção por clamídia. A doença é transmitida através do sexo e também pelo canal do parto de uma mãe para o bebê. É causada pela bactéria  Chlamydia trachomatis.

Foram 2.071 jovens entre 15 e 24 anos dispersas entre as cinco regiões brasileiras (norte, sul, nordeste, sudeste e centro-oeste), que participaram da pesquisa. A prevalência de clamídia indicou ocorrência em 9,8% dos casos, dos quais 4% delas também tiveram resultado positivo  para gonorreia.

PUBLICIDADE

A infecção por clamídia acontece principalmente na uretra e órgãos genitais, porém pode avançar também para a região anal, a faringe e ser responsável por acarretar doenças pulmonares. Deve ser tratada imediatamente, pois se não realizado, pode causar infertilidade tanto na mulher quanto no homem e também aumentar entre três a seis vezes o risco de infecção pelo vírus HIV, causador da Aids.

Apesar de ser assintomática, sem sinais de sintomas, em 80% das mulheres e 50% dos homens, todos devem ficar atentados quando eles “resolvem” aparecer. Entre eles estão dor e ardor ao urinar, aumento do número de micções e presença de secreção fluida. Além disso, as mulheres podem apresentar perda de sangue nos intervalos do período menstrual, dor durante as relações sexuais, dor no ventre e doença inflamatória pélvica.

A pesquisa alerta que o único modo de evitar a contaminação com a bactéria é o uso de preservativos. O tratamento deve ser feito com base em antibióticos indicados por um médico. É aconselhado que o parceiro ou parceira também deve realizar o tratamento.

Leia também:

Comentários fechados

Os comentários desse post foram encerrados.