O número de motoristas que se recusam a fazer o teste do bafômetro neste ano já ultrapassou o total do ano passado inteiro na capital paulista. Foram 702 rejeitas contra 593 em 2010. O cálculo deste ano ocorreu até o dia 18 de outubro.
Para a Polícia Militar, a rejeição está ligada ao fato de as pessoas estarem conscientes de que não necessitam fazer prova contra si mesmas. Entre julho e outubro deste ano, em pelo menos cinco acidentes de trânsito com morte, os motoristas recusaram a fazer o teste.
Caso o motorista com sinais de alcoolemia não aceite realizar o teste, é levado a uma delegacia. Se o delegado entender que há embriaguez, ele poderá determinar que o motorista faça o teste clínico do IML, onde um legista realiará um balanceamento do nível de embriaguez.
Segundo um levantamento da Polícia Militar de São Paulo, os motoristas da cidade estão bebendo cada vez mais. Até dia 18 de outubro, 1.167 pessoas foram pegas com bebidas alcoólicas no organismo, em quantidade considerada como crime de trânsito, o que equivale a 32% maior do que o ano passado inteiro, 879.
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