Documentos da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que acabaram vazando, apontam que a Petrobras também foi espionada, a exemplo da presidente do Brasil Dilma Rousseff. A quarta maior petroleira do mundo, despertou interesse norte-americano, como aponta a investigação.
A espionagem usou informações da rede privada de computadores da estatal brasileira, que foi invadida pela NSA. A agência acaba se contradizendo, pois disse a publicação “The Washington Post”, que não faz espionagem econômica de nenhum tipo, incluindo o cibernético.
Edward Snowden delatou espionagem contra a Petrobrás
As informações sobre a Petrobrás e a espionagem foram delatadas por meio de documentos vazados por Edward Snowden, analista de inteligência contratado pela NSA, que divulgou muitos outros registros da agência tidos como confidenciais.
O jornalista Glenn Greenwald foi quem recebeu os papéis das mãos de Snowden. A Petrobras não comentou o caso de espionagem e a NSA nega espionagem para roubar segredos de companhias estrangeiras.
Espionagem contra Petrobras aconteceu em 2012
O documento que aponta espionagem contra a Petrobras é datado para 2012. Esse levantamento de informações da empresa brasileira recebeu a classificação de “ultrassecreta” e serviu para ensinar novos agentes a espionar redes privadas de computador. O nome da Petrobras, a maior empresa do Brasil, aparece logo no começo do documento.
Não sabe-se a profundidade dessa espionagem e muito menos se a agência americana conseguiu acessar o conteúdo geral dos computadores da companhia. A única coisa que ficou clara é que a empresa foi alvo de espionagem, mas não ficou claro como essas informações foram usadas pela NSA e nem o que foi captado pela agência.
Além da Petrobras, estão listados nesses documentos de espionagem como alvos da NSA o Google, o provedor de e-mails e serviços de internet da companhia. A organização, que já foi apontada como colaboradora da NSA norte-americana, agora foi taxada como vítima.
As redes privadas do Ministério das Relações Exteriores da França e da Swift (Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Globais, na tradução do inglês), cooperativa que reúne mais de 10 mil bancos de 220 países, também foram espionadas.
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