Doença pulmonar obstrutiva crônica: sintomas, causas, tratamento

PUBLICIDADE

Doença Pulmonar obstrutiva Crônica, também conhecida como DPOC é uma síndrome decorrente da obstrução das vias aéreas inferiores, de caráter irreversível. Ou seja, é uma doença progressiva e sem cura. Sua principal causa é o habito de fumar.

O que ocorre nessa doença é que, depois de anos e anos exposto ao cigarro, a estrutura dos pulmões sofre lesões. A parede pulmonar começa a ser destruída, de forma que o ar consegue entrar, porém não consegue sair.

Devido à lesão no epitélio pulmonar, a DPOC aumenta muito o risco de desenvolver câncer de pulmão.

PUBLICIDADE

Como a doença se instala?

O cigarro estimula a produção de muco pelas células pulmonares e, também, leva a hipertrófica (aumento) das glândulas submucosas. Outra consequência do tabagismo é a menor movimentação dos cílios, aumentando a chance de microrganismos penetrarem nas células, causando infecção. Além disso, algumas células, na presença do cigarro, liberam substâncias como a elastase, que lesa a parede pulmonar, deixando-a alargada e sem elasticidade.

O resultado é uma lesão progressiva e irreversível, que leva o paciente a uma intensa falta de ar e dependência de oxigênio, além de diminuir extremamente a qualidade de vida.

Quem tem chance de ter a doença?

É uma doença mais comum em adultos ou idosos, pois os sintomas acabam aparecendo mais tardiamente. A mortalidade pela DPOC vem aumentando anualmente.

No Brasil, 32% da população adulta é fumante. É interessante lembrar que, 90% dos casos de DPOC estão diretamente relacionados com o tabagismo. Os 10% restantes estão relacionados a doenças como “asma” e “deficiência da enzima alfa 1 antitripsina”, que também levam a alterações no epitélio, gerando a doença.

Antigamente, os homens desenvolviam muito mais a DPOC do que as mulheres. Porém, com a aderência do habito de fumar pelo sexo feminino, esses números têm se aproximado.

Sinai s e sintomas

Os sinais e sintomas dessa doença são lentos, vão aparecendo gradativamente conforme o tempo. Assim que o primeiro sinal aparece, é importante que o paciente pare de fumar, caso contrário, os sintomas progredirão. A classificação da doença vai de leve à muito grave, dependendo a intensidade dos sintomas.

PUBLICIDADE
  1. Cansaço a médios esforços, como caminhada;
  2. Em casos mais graves, cansaço a pequenos esforços, como pentear o cabelo;
  3. Falta de ar aos esforços;
  4. Falta de ar durante a noite, com necessidade do paciente em levantar para respirar melhor;
  5. Falta de ar quando deitado;
  6. Aumento do tórax;
  7. Aumento de quadros infecciosos, relacionados ao pulmão, como pneumonia;
  8. Aumento da secreção brônquica gerando o pigarro;
  9. Tosse crônica e produtiva (com secreção amarelada);
  10. Bronquite crônica.

Tratamento

A obstrução das vias aéreas do paciente com DPOC apresenta boa melhora  com o tratamento farmacológico. Porém, muitas vezes não há o que fazer, a não ser dar suporte para a melhor qualidade de vida do paciente. Para isso, são necessários alguns cuidados como:

  1. Parar de fumar;
  2. Uso adequado dos medicamentos;
  3. Fisioterapia para a reabilitação cardiopulmonar;
  4. Oxigenioterapia nos pacientes com muita falta de ar.

Em casos graves é, muitas vezes, necessário fazer cirurgia de redução do pulmão, retirando as regiões mais afetadas, ou até mesmo o transplante pulmonar.

Leia também:

Comentários fechados

Os comentários desse post foram encerrados.