Devido a crise, natal de 2011 será menos aquecido nas vendas

Devido a crise, natal de 2011 será menos aquecido nas vendas

Editorial MDT 06/10/2011 Brasil

Parece que a crise econômica nos últimos tempos vai resultar em efeitos colaterais para o natal do brasileiro este ano. De acordo com matéria publicada pela Exame, o comércio do Brasil está projetando crescimento moderado nas vendas de 2011 em comparação com o ano passado.

De fato o cenário é bem diferente. Se no ano passado o ritmo de contratação do mercado de trabalho era intenso, a oferta de crédito era farta e o dólar estava barato, hoje a crise fez com que o panorama mudasse um pouco justamente naqueles fatores que impulsionaram as compras no ano passado. Aliás, para a Confederação Nacional do Comércio, foram as variações sofridas por estes elementos que acabaram passaram a significar um entrave.

Um esfriamento nas vendas, mas que não significa crise.

Os obstáculos no caminho para uma expectativa tão alta quanto em 2010 são a oferta de crédito, o mercado de trabalho e também a variação cambial. As últimas medidas econômicas tomadas pelo Banco Central desaceleraram a oferta do crédito e a variação cambial do dólar acaba encarecendo os preços dos produtos importados e nacionais produzidos com insumos trazidos do exterior. Já o mercado de trabalho ainda contrata, porém em ritmo mais lento e com a inflação mais elevada, uma parte da renda do consumidor passa a estar comprometida.

Especialistas preveem que, ao invés do crescimento de 10% tido em 2010, o ritmo esperado para este ano será de 4% a 5%, mas que não deve ser visto como uma má notícia. É que a expectativa de crescimento para 2011 parte de uma base elevada: ou seja, 4% ou 5% a mais que o valor obtido em 2010. Ainda contribui para o cenário favorável o fato de a renda do brasileiro continuar crescendo, o que causa menos cautela ao consumidor na hora de fazer novas dívidas com financiamento em prol de um bom presente.

As estimativas são de que, mesmo com a alta do dólar, os importados continuem sendo os objetos de cobiça do consumidor, mesmo que este ainda esteja cauteloso frente aos rumos do mercado financeiro e que no fim acabam refletidos em seu orçamento.

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