Um comentário desagradável, um olhar discriminatório, uma situação constrangedora, uma negação, uma desculpa esfarrapada. São diversas características de uma situação de preconceito, seja ele racial, social, sexual, relacionado a doenças ou ainda muios outros. Mas como agir em uma situação dessas? É possível levar isso aos tribunais e lutar pelos direitos em uma sociedade que se afirma como democrática, em que há espaço para todos?
A resposta é sim, isso é perfeitamente possível, mas antes de tomar qualquer providência é necessário saber exatamente o conceito de preconceito. Essa palavra significa uma ideia sobre algo ou alguém que não se conhece que resulta em violência, seja ela física ou psicológica.
Como se sabe, o preconceito existe há muito tempo em qualquer lugar e quando ele acontece, dói demais em quem o sofreu. A forma mais eficiente de agir em uma situação dessa é reunir todas as provas possíveis, ir à delegacia de polícia mais próxima e buscar o apoio na Justiça. A comprovação pode ser feita através de testemunhas, mas o ideal é que seja feita por meio de escritos, embora em muitas situações não seja perfeitamente possível. De qualquer maneira, procurar uma delegacia, fazer um boletim de ocorrência e em seguida buscar um advogado, são passos que devem ser dados. Esse profissional ajudará e dará orientações de como colher mais provas.
Existem muitos profissionais no mercado que estão acostumados a defender casos em que o cliente deve saber agir em momentos que sofre preconceito. Aqueles que são de baixa renda e não podem pagar um advogado, devem procurar a Defensoria Pública do estado onde mora, porque é a instituição que há esse profissional que trabalhará sem cobrar nada.
Se a pessoa que sofreu preconceito levar o caso à Justiça e ele for julgado, ainda poderá receber uma indenização. O valor dela é que muda conforme alguns aspectos, tais como a circunstância em que ocorreu, a profundidade, os danos e as capacidades financeiras do ofendido e do ofensor.