Crianças com baixa resistência: o que fazer

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Os bebês nascem com o sistema imunológico desprotegido. Assim como andar e falar, essas defesas vão amadurecendo com o tempo e à medida que a criança entra em contato com os vírus e bactérias. A baixa resistência pode ser causada por vários fatores e pode ser confundida com alguns sinais e sintomas manifestados pela criança. Saiba mais sobre o assunto e veja o que fazer quando as crianças estão com baixa resistência. Confira.

A baixa resistência da criança está ligada a vários fatores. (Foto: divulgação)

Crianças com baixa resistência

Ter vários resfriados, corrimentos, sapinho e herpes, a primeira coisa que vem a cabeça é que a criança está com a resistência baixa. Porém, são necessários observar algumas condições para determinar que ela esteja com a imunidade baixa. Se a criança não apresentar pelo menos uma dessas características, não há com o que se preocupar. Veja:

  • Duas ou mais pneumonias em um ano;
  • Estomatites repetidas ou monilíase por mais de dois meses;
  • Quatro ou mais episódios de otite no ano;
  • Infecções intestinais ou diarreias crônicas repetidas;
  • Abscessos ou ectima repetidos;
  • Infecções sistêmicas graves (septicemia, meningite e osteartrite);
  • Histórico familiar de imunodeficiência;
  • Asma grave, doença de colágeno ou problemas auto-imune;
  • Efeitos adversos da vacina BCG ou infecção por micobactéria;
  • Manifestações clínicas que indicam síndrome associada à imunodeficiência.
    É preciso consultar o médico para indicar o tratamento correto. (Foto: divulgação)

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O que não indica baixa resistência

  • Resfriados: mesmo que frequentes eles não caracterizam que a criança está com imunodeficiência;
  • Viroses: as crianças pequenas até os 3 anos de idade, possuem sistema imunológico imaturo, o que facilita o surgimento de viroses. Porém, isso não significa que ela possua baixa resistência ou queda da imunidade.
  • Herpes: esses quadros estão mais ligados ao estresse e a hábitos de vida do que à baixa resistência.

O que fazer quando a criança está com baixa resistência

O tratamento depende o diagnóstico e do quadro apresentado pela criança. Em alguns casos não há necessidade de aderir tratamento específico. Porém, o mais indicado é consultar o médico para avaliar o caso.

O uso de antibióticos, imunoglobulinas para inserir anticorpos ou até mesmo a vacinação podem ser métodos aderidos pelo médico. Jamais dê medicamentos para a criança antes de consultar o médico.

Nem sempre as gripes e resfriados são sinais de baixa resistência da criança. (Foto: divulgação)

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A baixa resistência da criança é um problema que é muito confundido com o surgimento de gripes e resfriados. Porém, são necessários mais manifestações para caracterizar o problema. Em ambos os casos, o mais indicado é procurar o médico para avaliar os sinais e sintomas e indicar o tratamento correto.

 

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