Conheça a trajetória de Chico Anysio

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O ator completaria 81 anos em abril (Foto: Divulgação)

Morreu às 14h52 , hoje,  23 de março, Chico Anysio. O humorista de 80 anos estava internado no Hospital Samaritano, que fica na  Zona Sul do Rio, há três meses. O comediante tinha 65 anos de carreira, sendo que interpretou mais de 200 personagens e foi um dos maiores humorista do país reconhecido em todos os âmbitos da arte. O ator, que completaria 81 anos no dia 12 de abril, deixou oito filhos. Para homenagear esse ícone do humor brasileiro, traçamos sua trajetória no rádio e na TV.

Imagem do começo da carreira de Chico Anysio (Foto: Divulgação)

Como tudo começou

Foi no Rádio Guanabara, nos anos 50, que o comediante começou a desenvolver seu lado cômico. Em 1957 estreiou na TV Rio, no programa “Aí vem dona Isaura”. Foi nessa época que nasceu um de seus personagens mais populares, o Professor Raimundo. Até tinha uma coisa de sentar para criar, mas uns nasceram pela voz, outros pelo tipo, pela personalidade, pela caracterização. Sempre fiz questão de que eles fossem encontrados sem que eu estivesse presente. Que alguém dissesse: “‘Na minha terra, tem um Pantaleão. No Rio tem muito Azambuja’”, disse o ator para a publicação o “Estado de S. Paulo”, em 2009.

Em épocas que contratos de exclusividade não era utilizado,  Chico Anysio fez participações em programas especiais de outras emissoras e em chanchadas da Atlântida. O seu primeiro programa na televisão foi o “Chico Anysio Show”,  lançado no início da década de 60. Essa atração foi ao ar pela TV Rio, depois pela Excelsior e em 1982 voltou a ser exibido pela Rede Globo, onde o humorista já trabalhava desde 1969.

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Novelas

O ator também atuou em novelas e especiais da emissora em que trabalhava (Globo), como “Pé na jaca” (2007), “Sinhá Moça” (2006), “Guerra e paz” (2008) e “A diarista” (2004). O humorista também chegou a ter um quadro fixo em um dos programas mais antigos da TV brasileira, o Fantástico. Durante 17 anos (de 1974 a 1991), todo domingo distribuía alegria em sua atração. Além disso, supervisionou a criação no programa “Os Trapalhões”, no início dos anos 90.

Chico Anysio recebendo premiação em 2011 (Foto: Divulgação)

Cinema

Em sua última aparição pública, em 2011, o humorista recebeu o prêmio especial do Júri do Festival do Rio, pela atuação no longa “A hora e a vez de Augusto Matraga”, dirigido por Vinícius Coimbra. “O filme é importantíssimo, a obra é linda. Vinícius realizou algo quase inacreditável. É um filme que, tenho certeza, Sergio Leone assinaria com alegria”, disse Anysio, que fez questão de receber o Troféu Redentor pessoalmente, mesmo contando com cadeiras de roda para se locomover, por conta da sua saúde frágil. Além de um grande comediante, Chico Anysio foi um homem excepcional, inteligente e observador da cultura popular, de onde tirava ideias para os seus personagens.

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