Saiba qual o conceito de Behaviorismo e como ele afeta sua vida financeira

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O Behaviorismo é uma corrente de estudos da psicologia responsável por avaliar o comportamento dos seres vivos, mediante análises realizadas pela observação de ações práticas como, por exemplo, a forma de reagir a estímulos externos do ambiente.

Recentemente, saíram vários estudos que analisam o behaviorismo com a economia, principalmente dentro do mercado financeiro, onde começaram a observar os comportamentos das pessoas no momento das oscilações das ações. Além de estudar a relação dos indivíduos e suas práticas de consumo.

Para saber mais sobre o Behaviorismo e como ele pode afetar sua vida financeira, siga com a leitura do artigo.

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O que é Behaviorismo?

Behaviorismo é um termo originado pela língua inglesa, responsável por designar o estudo do comportamento: “Behavior”, como é chamado em inglês. A teoria do Behaviorismo originou-se no início do século XX. Uma sugestão de corrente psicológica, tendo o comportamento como seu principal meio de estudo, sendo ele de forma autônoma, e não como um derivado de algum outro componente, que daria indício por meio de suas expressões comportamentais.

Os estudiosos dessa teoria afirmam que o ambiente foi um dos componentes mais importantes para a evolução de todas as espécies, no qual dominam o resultado derivado da dotação genética do ser humano.

O que é Behaviorismo
Fonte/Reprodução: original

Para eles, toda vez que o indivíduo se expõe a um local diferente, acaba adquirindo um repertório comportamental que consegue se adaptar às mais diversas situações. Por meio da análise realizada pelos efeitos do ambiente, conseguimos prever e controlar qualquer comportamento.

Um dos estudiosos mais famosos do behaviorismo foi B. F. Skinner. Apesar de não ser o primeiro psicólogo a estudar o assunto, destacou-se por ser o primeiro a tratar o condicionamento do comportamento humano como um método científico e não sendo somente um método.

Skinner foi responsável por abrir os caminhos para uma compreensão melhor do assunto, não se restringindo apenas ao funcionamento do modo de agir dos indivíduos, mas também como interferir e auxiliar na melhora de seus resultados.

Por fim, ele percebeu que muitas vezes não recordamos dos acontecimentos que originaram nossos comportamentos, contudo, uma vez que eles se alojam dentro da nossa mente, eles influenciam a forma como agimos, boa parte das vezes nem notamos.

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Como o Behaviorismo afeta a sua vida financeira?

O Behaviorismo estuda a relação dos seres vivos em qualquer ambiente, contudo, só de um tempo pra cá que iniciaram os estudos da relação dele com o dinheiro. Principalmente pelo fato de boa parte da relação de consumo ser guiada pelos requisitos comportamentais das pessoas.

Por trás de toda ação de gasto, escolha de produtos e até de itens a serem investidos, podemos observar que existe um certo padrão comportamental que rege isso. Por exemplo, uma pessoa que escolhe comprar um sapato da marca X, por conta que ele está na moda, pode indicar que ela é um tipo de pessoa de comportamentos fáceis de serem influenciados.

Por outro lado, podemos notar que uma pessoa que tem um controle maior sobre seu dinheiro, planeja como vai gastá-lo e onde será aplicado, dispõe de um padrão comportamental de difícil influência, no qual geralmente consegue controlar melhor seus atos, consequentemente, sendo pouco impulsiva.

Em síntese, conseguimos observar que a relação das pessoas com os demais objetos e situações podem reger como elas vão se relacionar com o dinheiro. Sendo pessoas de comportamentos impulsivos tendo uma maior propensão de serem mais “gastadeiras” e as menos impulsivas as mais poupadoras.

Por isso, é essencial o estudo do Behaviorismo, principalmente com os cidadãos que têm comportamentos predominantemente impulsivos, pois entendendo de todo o mecanismo por trás disso, faz com que eles possam começar a ter uma relação melhor com suas finanças.

Qual a relação do Behaviorismo com os investimentos?

O estudo do Behaviorismo se encaixa bem com o mundo dos investimentos, pois a partir dele pode prever quais serão os comportamentos das pessoas em momentos de altas ou de baixas do mercado financeiro.

Qual a relação do Behaviorismo com os investimentos
Fonte/Reprodução: original

Em momentos de alta de uma ação podemos notar o quanto as pessoas são influenciadas, pois às vezes nem se questionam as razões racionais para determinada ação estar alta. Mas como muitos decidem investir nela, consequentemente, ela sobe, faz com que vários indivíduos caiam no “efeito manada” e decidam dar parte de seus bens em prol de um provável benefício futuro que ela dará em suas finanças.

Isso se mostrou bastante evidente durante a Bolha Imobiliária que culminou na Crise Mundial de 2008, onde várias pessoas decidiram investir em títulos imobiliários que não traziam nenhuma segurança, mas como muitas pessoas estavam adquirindo-os, influenciou muitas a quererem também. Dessa maneira, notamos que uma crise econômica possui vários axiomas comportamentais, além das variáveis matemáticas.

Como investir usando o conceito do Behaviorismo?

O Behaviorismo é essencial para entender um dos principais atos antes de começar a entrar de cabeça no mundo dos investimentos, o perfil de investimento. A partir daí, a pessoa entende seu comportamento com o dinheiro, fazendo com que ela saiba quais os tipos de ações que deve investir.

Após isso, é preciso saber quais ferramentas financeiras precisa negociar e logo após realizar uma pesquisa pelas ações que batem com o seu tipo. Caso o investidor iniciante não saiba qual seu “tipo de investidor”, basta ir em um site de qualquer corretora e solicitar um teste de perfil.

Ao decorrer do artigo ficou perceptível o quanto o estudo do Behaviorismo é essencial para um melhor entendimento da economia, principalmente da relação entre as pessoas e suas próprias finanças.

Além do mais, ele pode ser um enorme aliado para a melhora de nossa vida financeira, pois quando identificamos os padrões comportamentais que afetam ela, podemos contornar tudo e obter uma melhor relação com nossas finanças

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