Cardiomiopatia hipertrófica: sintomas, cuidados, tratamento

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O que é a cardiomiopatia hipertrófica

O coração é formado por quatro câmaras principais: dois ventrículos e dois átrios. A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença que afeta, principalmente, o ventrículo esquerdo, mas pode atingir os átrios também.

O que ocorre é um aumento da quantidade de células musculares do coração (miocárdio) na região do ventrículo ou do átrio, aumentando ou diminuindo o tamanho da cavidade ventricular ou atrial. Essa doença leva a uma série de outros problemas cardíacos, podendo levar até a morte súbita.

Sinais e sintomas

A maioria dos paciente não apresenta sintomas. Dessa forma, acabam descobrindo a doença após a realização de exames como ecocardiograma ou eletrocardiograma, que aparecem alterados.

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Já os pacientes que são sintomáticos, apresentam, principalmente, falta de ar quando fazem esforços físicos (o que chamamos dispneia aos esforços); dor no peito (angina) durante atividades físicas e também desmaios.

História natural da doença

A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença genética e possui uma história natural variável, podendo ocorrer em qualquer fase da vida, desde a infância até a velhice. Para a maioria dos pacientes, ela corre de maneira relativamente benigna, mantendo-se sem sintomas ou com sintomas de pequena intensidade.

Aproximadamente 5 a 10% dos casos progridem com aumento e mau funcionamento do coração. São poucos os casos que se tornam, verdadeiramente, graves.

O problema mais complicado e temido dessa doença é a morte súbita. Por isso, é necessário ficar sempre atento aos sintomas e ir frequentemente ao médico cardiologista, para avaliações e exames. Essa terrível consequência da doença pode ocorrer em qualquer época da vida, sendo, muitas vezes, a primeira manifestação.

As crianças entre 8 e 16 anos de idade são mais acometidas e os atletas, também, possuem grande chance de apresentar a cardiomiopatia hipertrófica. A mortalidade nessa população é cerca de 6%.

Quem pode desenvolver o problema

As chances de desenvolver essa doença cardíaca está relacionada a muitos fatores como:

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  1. Mutação genética;
  2. História familiar de morte súbita em parente de 1º grau, com menos de 45 anos de idade;
  3. Aumento da espessura miocárdica do septo;
  4. História de síncope (desmaios)
  5. Resposta anormal da pressão arterial sistólica, durante atividades físicas.

Complicações

Podem ocorrer complicações nos pacientes com cardiomiopatia hipetrófica, como endocardite infecciosa, que pode ocorrer em 5% dos pacientes portadores da forma obstrutiva da doença ou fibrilação atrial.

Além disso, os portadores devem fazer profilaxilia com antibióticos, ou seja, tomar medicamentos antes de procediemntos cirúrgicos ou odontológicos. Pois, pode ocorrer infecção e esta chegar ao coração, causando complicações fatais.

 

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