Nesta quarta-feira, 28 de março, a Câmara dos Deputados deve votar a Lei Geral da Copa do Mundo de Futebol. O presidente da casa, Marco Maia (PT-RS) corrdenou um tratado que envolve os líderes do PSDB e do DEM, que são contra algumas partes da proposta do Governo Federal. ACM Neto (DEM-BA) e Bruno Araújo (PSDB-PE) tiveram um almoço com Maia na última terça-feira. À noite, o acordo foi anunciado. Horas antes os líderes da base do governo davam como certo a discussão sobre a Lei da Copa somente depois da Páscoa, ou seja, daqui a duas semanas.
O encontro rendeu um acordo onde Marcos Maia conseguiu fazer com que os partidos de oposição ao projeto aceitassem colocar o assunto em pauta, porém não influi na decisão de cada parlamentar. A venda de bebidas alcoólicas nos estádios será um assunto debatido separadamente, devido às controvérsias de opiniões. O Código Florestal será colocado em pauta no mês de abril, como parte do acordo firmado. Essa votação era uma exigência da bancada que defende os produtores rurais.
Semana passada a estratégia da base governista foi outra. Mesmo sem ter total apoio o governo impôs uma votação da proposta que cria normas para a realização o evento esportivo de 2014. A sessão foi derrubada, já que a maior parte dos partidos entrou em obstrução. PMDB, PR, PDT e PTB demonstraram insatisfação com a falta de comunicação e diálogo do governo, além da mudança dos quadros do partido na Esplanada dos Ministérios. A marcação da data de votação do Código Florestal, que o governo se recusou a marcar, também fez com que a Lei da Copa sofresse represálias.
O presidente da Câmara, Marco Maia, não vai estar na casa na votação dessa quarta-feira, 28 de março. Rose de Freitas (PMDB-ES), que é a primeira sucessora de Maia na listagem, comandará a sessão. Dilma Rousseff, que está na Índia, e de Michel Temer, que encontra-se em viagem na Coreia do Sul, não poderão participar da votação, o que pode causar um sentimento de libertinagem com relação aos próprios aliados. Mesmo diante do acordo com os opositores ao projeto, aparentemente, os deputados mantêm a mesma opinião.
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