Ataque em shopping no Quênia: saiba mais

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O drama no Quênia continua. Nessa segunda-feira, 23 de setembro, foras escutadas explosões e tiroteios dentro do shopping que está sob posse da milícia islâmica Al-Shabab radical. O centro comercial localizado em Nairobi, foi invadido no último sábado (21 de setembro), de acordo com relato de testemunhas.

Terro no shopping no Quênia prossegue (Foto: Divulgação)

Tem notícias de fumaça e movimento de tropas camufladas no local. Até o momento foram confirmadas 69 mortes e 63 desaparecimentos. Os militantes ainda possuem reféns no prédio. O ataque no shopping do Quênia está sendo rebatido pelas forças de segurança quenianas, que tentam remover do local as pessoas presas a mais de 40 horas.

10 pessoas são mantidas como reféns em shopping invadido

Segundo informações vindas das fontes de segurança, ao menos 10 pessoas são mantidas como reféns no local. O grupo islâmico Al-Shabaab, da Somália, disse que reféns seriam mortos se a força for usada. O comunicado foi divulgado em um site do grupo:

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“Os israelenses e as forças quenianas tentaram entrar Westgate pela força, mas eles não podiam. Os mujahideen (combatentes) vão matar os reféns se os inimigos usarem a força”, Sheikh Ali Mohamud Raiva, porta-voz do Al-Shabaab declarou em um vídeo publicado na internet, segundo informou a Reuters.  A força de segurança do Quênia recebe ajuda de conselheiros israelenses para terminar com a ação da milícia.

Mapa mostra local de ataque do Quênia (Foto: Divulgação)

Sobrinho de presidente do Quênia está entre mortos em atentado

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, disse que seu sobrinho e a noiva dele estão entre os mortos no atentando. “Eu mesmo perdi membros da minha família no ataque”, declarou em um discurso o presidente do Quênia, que também prometeu punir os culpados. “Os criminosos agora estão localizados em um lugar dentro do edifício. Com os profissionais no local, eu garanto aos quenianos que temos uma boa chance de neutralizar com sucesso os terroristas como nós esperamos”, completou.

O grupo Al-Shabaab declarou que fez o ataque por causa da intervenção do Quênia na Somália. O país atua juntamente com outras tropas de paz africanas para conter os militantes islâmicos na Somália. Existe também a informação de que três membros desse grupo já moraram nos EUA.

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