Diante de uma crise mundial, políticos e representantes brasileiros não param de pensar nas medidas que podem ser adotadas pra que a “catástrofe” não atinja nosso país. A mais recente, divulgada nesta quinta-feira (1), pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, decide diminuir o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de eletrodomésticos da linha branca – aqueles que possuem selo A de qualidade energética.
Os produtos que serão barateados são os fogões, geladeiras, freezers, máquinas de lavar e tanquinhos. As novas taxas começaram valer hoje, logo depois da publicação no Diário Oficial da União.
“Vamos continuar estimulando o investimento, que depende de medidas do governo e do mercado. O Brasil é um dos que mais gera emprego. Geração de emprego é importante porque significa aumento da massa salarial. E como estamos num círculo virtuoso, as medidas estão valendo desde hoje”, afirmou Guido Mantega.
O IPI do fogão cai de 4% para zero; da geladeira, de 15% para 5%; da máquina de lavar roupas, de 20% para 10%; do tanquinho, de 10% para zero. Lembrando que essas alterações servem apenas para os produtos da linha branca.
“Começamos pela redução de tributos, que vão repassar ao consumidor. São os principais para a linha branca”, disse o ministro. “Eu espero que chegue não só a dez pontos percentuais, como é o caso da redução de impostos para geladeiras. Eu gostaria que os produtos ficassem ainda mais baratos e acho que o brasileiro tem que pechinchar já que o financiamento também está ficando mais barato”, continuo Mantega, acrescentando que os estoques das lojas também deverão se submeter as novas taxas.
A medida, segundo ele, é para estabilizar a economia brasileira frente a crise que o mundo se encontra. Para isso, outras ações também foram tomadas. Entre elas, a redução do Cofins para o setor de massas, mais especificamente o macarrão, também sofre alteração: de 9,25% para zero, além de ampliar o prazo da desoneração do pão e da farinha, todas até junho de 2012. O setor de habitação terá redução de RET (Regime Especial de Tributação) de 7% para 1% para as habitações de interesse social. O RET será ampliado para habitações de até R$ 85 mil.
“São medidas de redução de impostos e de custo financeiro, de IOF, de forma que teremos redução de custos tributários, para animar o consumidor, porque os produtos vão ficar mais baratos.E de custo financeiro para que os financiamentos fiquem mais baratos”, acrescentou Mantega.
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