Brasil eleva posição no IDH, mas desigualdade permanece alta

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Apesar de o Brasil ter elevado rapidamente seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) neste ano e subido um degrau no ranking global do indicador, o país apontou resultados piores quando considerada a desigualdade social e a de gênero, de acordo com o Relatório de Desenvolvimento de 2011 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

O IDH do Brasil chegou a 0,718 ponto, em 2011, valor 0,003 ponto a mais ao de 2010. A performace fez com que o país ultrapassasse a nação de caribenha de São Vicente e Granadinas e conseguir a 84 posição entre 187 países.  Desse modo, o Brasil, continuou no grupo de países de IDH superior, uma divisão abaixo dos países com IDH muito superior e acima dos países com IDH médio ou baixo.

Como em 2010, o ranking de 2011 é comandado pela Noruega (0,943) Noruega (0,943), Austrália (0,929) e Países Baixos (0,910). Na América do Sul, o Brasil alcançou um número elevado aos da Colômbia (0,710), Suriname (0,680), Paraguai (0,665), Bolívia (0,663) e Guiana (0,633). Já Chile (0,805), Argentina (0,797) – todos na categoria de IDH muito superior -, Uruguai (0,783), Venezuela (0,735), Peru (0,725) e Equador (0,720) ficaram à frente do Brasil.

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Desigualdade social

Embora tenha evoluido, o IDH brasileiro cai para 0,519 quando são avaliados indicadores que  avaliam a desigualdade social.

O Indice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD) ajusta o IDH com dados que levam em conta a equidade no acesso a educação, renda e saúde. Em caso de perfeita igualdade, o IDH e o IDHAD são idênticos, quanto maior a diferença entre os dois, maior a desigualdade.

Por essas somas, divulgados pela primeira vez neste ano, o Brasil consegue a 73 posição entre 134 nações. O IDHAD brasileiro é inferior ao de muitos países, os quais se encontram atrás do país no ranking do IDH, como Gabão (com IDHAD de 0,543), Sri Lanka (0,691) e Uzbequistão (0,549).

No Brasil, a desigualdade de renda também é a responsavel pela perda de pontos no IDHAD, acompanhada pela desigualdade na educação e na expectativa de vida. Também possui sua  performace prejudicada quando a desigualdade entre homens e mulheres é levada em conta.

Neste quesito, o Brasil fica na 80 posição entre 146 países. O ranking é comandado pela Suécia, Países Baixos e Dinamarca e tem, nas últimas posições, Iêmen, Chade e Níger.

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