Tire as dúvidas sobre doação de órgãos

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Existem alguns assuntos discutidos ou pouco comentados, mas que são de fundamental importância para toda a sociedade. Um deles é a doação de órgãos visto que ainda representa pouca importância para muita gente. Uma prova disso pode ser vista nas poucas doações que ocorrem no país face ao enorme número de mortes por acidentes de trânsito ou violência urbana.

A doação de órgãos é um assunto que deve ser levado a sério e ser discutido em todos os aspectos da sociedade. Sendo assim, acreditamos que haverá maior conscientização entre as pessoas e o número de doadores certamente crescerá. Por conta das poucas informações divulgadas, muitas pessoas ou quem sabe a sua grande maioria apresenta dúvidas sobre este tema. Isso tem refletido na atitude das famílias que é de não se preocupar em salvar a vida de quem tanto precisa de um órgão. Salientamos que muitos até mesmo desconhecem como funciona este procedimento.

Para ajudar o leitor a entender melhor como funciona a doação de órgãos no Brasil, o Mundo das Tribos relacionará aqui algumas dicas que certamente esclarecerá as suas dúvidas. Tome nota:

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– Doação de órgãos e tecidos ainda em vida: Mesmo que a pessoa não tenha falecido, ela poderá doar órgão e tecidos do corpo. No entanto, isto é feito de forma limitada a algumas partes do corpo, ou seja, este tipo de doação não poderá interferir no funcionamento normal do organismo do doador. Dentre os órgãos permitidos constam os rins, parte do fígado, do pulmão e do pâncreas. Já entre os tecidos estão partes da pele e da medula óssea.

– Escolha do receptor: Isto depende. Como assim? Caso o doador esteja ainda em vida, poderá sim fazer a escolha do receptor desde que dentro de todas as normas e especificações já determinadas por lei. Alguns casos ocorrem quando um cônjuge ou parente de primeiro grau necessita de um doador e há compatibilidade. Agora, após a morte de uma pessoa a escolha fica a cargo dos órgãos que fazem procedimentos de transplantes e precisam atender a lista de espera por doadores.

– Riscos no processo de doação ainda em vida: Os riscos são os mesmos apresentados como em qualquer outra cirurgia. Quem vai fazer a doação será submetido a uma série de exames, procedimentos pré e pós-operatório com as devidas intervenções. Já para quem recebe o órgão ou o tecido, deverá ter alguns cuidados específicos que serão apresentados pelo médico a fim de que se evitem infecções ou até mesmo rejeição do próprio organismo.

– Como ocorre a doação de órgãos após a morte: Para este procedimento ser concretizado, obrigatoriamente ele só será possível mediante autorização da família e após a confirmação da morte encefálica (interrupção irreversível das atividades cerebrais do indivíduo). Portanto, após cumprir todos os procedimentos citados e outros regulamentados em lei, a doação já poderá ser realizada.

– Principais obstáculos para os transplantes: Dentre os principais obstáculos está a falta de transporte adequado. Algumas cidades que ficam distantes dos grandes centros urbanos não dispõem de equipamento e procedimentos adequados. Outro fator é quanto às mortes causadas por paradas cardíacas. Na maioria das vezes, os órgãos acabam se degenerando. E por último, podemos citar a recusa das famílias em autorizar a doação.

Depois de lê essas informações, pare, reflita e ajude a salvar a vida de quem precisa de um órgão!

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