Quando o assunto é relacionamento, há um assunto que desperta reações bem distintas: o ciúme.
A resposta para tamanha ambiguidade parece ser cultural. A ambivalência depende de quem o encara. Um exemplo disso está nas palavras do escritor e psicoterapeuta Eduardo Ferreira Santos, autor dos livros, Ciúme – O medo da perda, Ed. Ática eCiúme – O Lado Amargo do Amor. Em entrevista ao Vya Estelar, o autor disse que ao mesmo tempo em que o ciúme é admirado por sua associação ao amor e ao zelo, pode ser odiado por sua relação com a posse. A própria ambiguidade está expressa no dicionário. Veja a definição do Aurélio:
Ciúme: 1. Sentimento doloroso causado pela suspeita de infidelidade da pessoa amada; zelo. 2. Angústia provocada por sentimento exacerbado de posse.
A ambiguidade acaba a partir do momento em que sua intensidade é percebida. Existe um equilíbrio até mesmo para os ciúmes: em pequenas doses – pequenas mesmo – elas podem servir para apimentar a relação por ser uma demonstração do zelo e da importância. Já quando a linha tênue entre o saudável e o exagero pode ser cruzada em um piscar de olhos, causando os piores danos possíveis. O ciúme patológico assume de verdade as feições de monstro. De acordo com informações do portal Terra isso acontece quando existe a ideia de posse, transformando uma relação boa em algo onde predomina a submissão do outro e que dependendo de sua intensidade pode até mesmo ter como desfecho um crime passional.
A forma de lidar com o assunto? Vai depender muito de qual é a sua situação.
Se você sente ciúmes:
Ainda segundo informações do portal Terra, vencer ou curar o ciúme é uma força de expressão, mas as possibilidades são de convivência inteligente, e isso envolve empenho, boa vontade e autoconhecimento. Veja algumas estratégias selecionadas pelo site para ajudar nesta tarefa.
– Admita que não está conseguindo se por no controle de suas emoções.
– Tenha a capacidade de se colocar no lugar do outro, respeitando os sentimentos e as diferenças de seu parceiro ou parceira.
– Busque elevar sua autoestima e não depender de uma outra pessoa para construir sua felicidade.
– Permita que o outro possa ter sua individualidade. Não é possível manter ao seu lado uma pessoa que se sente
– Busque uma opinião imparcial. Se for ajuda profissional, tanto melhor.
Se você já tentou lidar com isso, mas não obteve resultados e a falta de controle está causando transtornos ao relacionamento, é preciso apelar para ajuda especializada. O tratamento envolve psicoterapia e eventualmente o uso de medicação.
Se o ciumento for o outro:
Segundo matéria publicada no site da revista Ana Maria, há algumas providências que você poderá tomar. As vertentes são bastante variadas.
– Ouça o que a outra pessoa tem a dizer. Dê atenção a essas manifestações e fique atento.
– Você pode fazer concessões para resgatar a confiança do parceiro ou da parceira, mas lembre-se que também há um limite: não se anule e nem se perca no meio das armadilhas e proibições.
– Não aceite ameaças nem agressões.
– Coloque limites o quanto antes e caso não funcione repense o relacionamento. Vale mesmo a pena passar por isso?
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