Livros sobre mulheres no Oriente médio

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Muitas mulheres sentem interesse pela cultura do Oriente Médio, suas roupas, o modo de falar, de viver, e suas danças, como a Dança do ventre que é muito popular entre as brasileiras. A cultura dos países árabes já foi tratada de maneira superficial pela televisão brasileira, como no caso da novela “O Clone” de Gloria Perez, mas a verdade é que a maioria das pessoas não entende o que significa ser uma mulher que mora no oriente Médio. Confira alguns livros que falam sobre as mulheres no Oriente Médio:

Princesa - A História Real Da Vida Das Mulheres Árabes Por Trás de Seus Negros Véus (Foto: Divulgação)

Princesa – A História Real Da Vida Das Mulheres Árabes Por Trás de Seus Negros Véus, de Jean P. Sasson

A escritora Jean Sasson esteve na Arábia Saudita no final da década de 70, onde presenciou tratamento das mulheres nesta região. Inconformada com a situação das mulheres, que eram constantemente agredidas e destratadas, Jean se aproximou da princesa Sultana, que lutava pelo direito das mulheres desta região.

Em “Princesa – A História Real Da Vida Das Mulheres Árabes Por Trás de Seus Negros Véus”, Sasson retrata a historia da princesa Sultana, em um livro que chegou a vender mais de sete milhões de cópias e abriu os olhos do mundo para as dificuldades das mulheres do Oriente Médio.

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Sinopse: “Sucesso de público em todo o mundo, este relato impressionante é obrigatório para quem quer compreender a cultura do Oriente Médio e a situação da mulher nos países árabes. A americana Jean Sasson reproduz aqui a história de “Sultana” (codinome de uma riquíssima princesa da Arábia Saudita) tal como ela lhe revelou. A verdadeira identidade da princesa permanece em segredo, pois seu depoimento lhe custaria a vida segundo a justiça de seu país. Parte da família real da Casa de Al Saud, donos de incomensurável riqueza e poder, Sultana cresceu numa família de nove irmãs e um irmão, para quem se dirigia todo afeto e respeito dos pais. Dessa forma, desde muito pequena, ela pode perceber o pouco valor atribuído à mulher, cuja única ocupação – mesmo nas classes mais abastadas – é servir. Mas Sultana tem um temperamento forte e indomável. É oferecida em casamento a seu primo Karim, por quem se apaixona verdadeiramente, encantada por suas ideias aparentemente mais modernas e liberais. Ao mesmo tempo, desafia a futura sogra com atitudes insolentes, o que configura um grave pecado pelas leis do Alcorão. À medida que amadurece, aumenta a rejeição de Sultana pelos horrores que testemunha diariamente. Revolta-se com as mulheres mutiladas, violentadas, apedrejadas em praça pública ou confinadas pela família; mãe de um menino e de duas meninas, ela não quer ver suas filhas expostas à brutalidade que se abate sobre suas conterrâneas. Uma brutalidade referendada pela religião e pelo Estado e, ela descobre aos poucos, apoiada e reproduzida dentro de seu próprio lar.”

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A Face Oculta de Eva- As Mulheres do Mundo Árabe (Foto: Divulgação)

A Face Oculta de Eva- As Mulheres do Mundo Árabe, de Nawal El Saadawi

Neste livro de Nawal El Saadawi, diversos depoimentos foram reunidos, mostrando o que realmente acontece no mundo árabe, e como as mulheres daquela região são tratadas. O livro trata sobre as dançarinas, estudantes, trabalhadoras, e mostra a diferença entre as mulheres do Ocidente e as do Oriente Médio.

Sinopse: “Este livro apresenta por meio de depoimentos e entrevistas a verdadeira mulher que vive no mundo árabe, diferente daquelas que o Ocidente conhece, ora apresentadas como dançarinas do ventre, ora recobertas da cabeça aos pés com um pesado véu.

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A obra mostra a face das camponesas e das trabalhadoras urbanas, de estudantes e professoras, profissionais liberais e doutoras – das mulheres que pensam e das mulheres que falam o que pensam.”

Eu Matei Sherazade, Confissões de Uma Mulher Árabe Enfurecida (Foto: Divulgação)

Eu Matei Sherazade, Confissões de Uma Mulher Árabe Enfurecida, de Joumana Haddad

Em “Eu Matei Sherazade, Confissões de Uma Mulher Árabe Enfurecida”, a autora, Joumana Haddad, trata sobre as limitações imposta pela sociedade às mulheres árabes. O título do livro faz alusão a uma das personagens mais famosas da literatura árabe, Sherazade, que era uma mulher muito inteligente, mas ainda assim, submissa ao homem.

Sinopse: “Ao longo da história, a autora desafia as ideias preconcebidas que o Ocidente tem das mulheres no Oriente Médio e fala sobre o próprio desenvolvimento intelectual e o impacto libertador que a literatura teve na sua vida. Um relato ousado sobre o que significa ser uma mulher árabe nos dias de hoje.”

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