Aproximadamente 7.000 pessoas foram evacuadas na região central de Maule, no Chile, depois de um forte terremoto notado neste domingo (25). Segundo nota divulgada pelo governo, a desocupação foi realizada “por razões preventivas.”
As pessoas que foram colocadas a 30 metros sobre o nível do mar tiveram de acender fogueiras para passar a noite, à espera de que a situação se regularize e se descarte totalmente o perigo.
A providência foi tomada após a ocorrência de um terremoto de 7,1 graus de magnitude que sacudiu a região central e sul do país. Diversas árvores caíram durante o tremor o que resultou no fechamento de alguns lugares na região.
“Mantemos a evacuação preventiva até novo aviso. Devo esclarecer que até esta hora, as pessoas do litoral nos informam que não voltaram a observar um movimento do mar”, assinalou o intendente de Maule, Rodrigo Galilea.
Segundo a autoridade regional, a situação está sendo avaliada a cada instante. Após uma confirmação de que não haverá novos tremores todos serão retirados do local.
Evacuação preventiva
“A Onemi decretou a evacuação preventiva da sétima região” devido a “observações de um certo recolhimento do mar”, divulgou o porta-voz do governo, Andrés Chadwick.
O diretor da empresa baseou-se “em uma informação de caráter visual de um certo recolhimento do mar, que não está ratificada por elementos técnicos do Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha (SHOA) nem por organizações internacionais”, afirmou Chadwick.
Ainda segundo Chadwick a desocupação é de caráter “preventivo”, com a finalidade de “proteger” a população de qualquer situação.
Logo após o forte tremor, calculando risco de tsunami na região, a Onemi decretou a desocupação da costa entre a região de Los Lagos e Valparaíso. Todavia a ordem foi anulada após a hipótese ser descartada pela SHOA.
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