Nesta quinta-feira, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou as novas metas para as empresas que oferecem serviços de internet fixa e móvel em todo o Brasil. A nova medida deve entrar em vigor já em 2012 e aumentar gradativamente até 2014.
Inicialmente, a velocidade média de conexão fornecida aos contratantes deve ser de 60% do valor da assinatura. Já a velocidade instantânea tem que corresponder ao menos a 20% da banda total. Os valores aumentam a cada ano até atingirem a média mensal de 80% da banda contratada e 40% de velocidade instantânea em 2014.
Entenda o problema
Quando a qualidade da banda larga brasileira é criticada, geralmente não se trata do preço cobrado por uma banda de 10 Mbps ou algo do gênero, mas sim do limite extremamente baixo que os provedores são obrigados a fornecer pelo contrato. Na atual jurisdição, um provedor de banda larga é obrigado a fornecer apenas 10% da banda contratada em uma média mensal. Ou seja, uma internet de 10 Mbps pode despencar para menos de 1 Mbps sem qualquer aviso prévio.
Se aproveitando dessa brecha, muitos servidores praticam o chamado traffic shaping. Ao detectar que seus usuários estão baixando muitos arquivos, eles derrubam a velocidade de conexão para o menor valor possível. Em outros casos, os servidores não se preocupam garantir a qualidade da banda e reduzem a qualidade da conexão em horários de pico.
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